Confira aqui as informações sobre o Desafio Adrennon/DCE Univates de Aventura
Álbum de fotos do grupo Aventureiros do Vale do Taquari
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Atualização do RBCA

Atualização do RBCA de hoje, 15/12/2011, aponta as equipes do RS abaixo (até a posição 50):

6º lugar - Lagartixa
9º lugar - Papaventuras
16º lugar - Cosa Nostra
28º lugar - Adrennon
37º lugar - Kaapora
40º lugar - Gigante Bike
48º lugar - Trilha Vertical

Vâmo que vâmo....

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

7a Adventure Race

Depois de algum tempo de inatividade, novamente temos histórias para contar. Participamos neste final de semana da 7a Adventure Race, em Passo Fundo. A equipe contou com Jean, Tati, Duda e Giovani.

A QG foi no Camping Pol, entre Passo Fundo e Marau. Os corredores ocuparam uma grande área no camping, com suas barracas, carros e equipamentos. Uma ótima janta no sábado, preparação do material, e depois, muita conversa e risadas no acampamento.



Largamos às 8:00 para uma volta de trekking de 4 km, que começou por uma estrada secundária e terminou atravessando plantações em busca de uma trilha de retorno até o camping. Pegamos as bóias e entramos na água, todas equipes muito juntas. Depois de pequenas corredeiras no início, água parada - e toca fazer força. Foram 2 km bem cansativos.

Uma breve corrida de volta até o camping, atravessamos o arroio carregando as magrelas, subimos uns barrancos e chegamos na estrada para começar a pedalar. Uns 9 km de estradão, deixamos as bikes para mais uma volta de trekking, por estrada e trilhos de trem.

No retorno, fizemos um rapel show de bola no viaduto do trem e estávamos de volta nas bikes. Mais 6 km e chegamos na barragem do Capingui, para a primeira prova surpresa. Aqui, Tati e Giovani entraram na água e foram até uma pequena ilha, onde buscaram 4 prismas espalhados pelo local. O primeiro quarteto saiu do local assim que nós chegamos, o segundo e terceiros sairam enquanto estávamos no PC, ou seja, estavávamos todos muito perto.

Nesse PC recebemos 3 azimutes e distâncias, que tivemos que rapidamente marcar no mapa e relargar, para tentar encostar nos demais quartetos.

Seguiram 5 km de estrada, 2 de trilha boa e, na entrada de uma trilha muito fechada, todas equipes embolaram. Muita gente tentando se desvenciliar dos galhos, cipós, pular cercas de arame farpado, tudo isso com nossas magrelas.

Chegamos no próximo PC a tempo de ver os dois quartetos que estavam na nossa frente, andando juntos. Esse foi o primeiro ponto azimutado e "bateu" certinho. Eu tive que parar nesse ponto, já estava começando a atrasar a equipe, de novo com problemas de digestão (tá bom, prometo que pro ano que vem vou ver um gastro e um nutricionista, pessoal! hehehe).

Foi um pedal sofrido (prá mim) de uns 13 km, quase todo em estrada, apenas pegamos um atalho no meio, atravessando mato. Cheguei no próximo PC em estado muito ruim, mas obriguei a equipe a ficar parada por uns 15 minutos e com isso consegui 'empurrar goela abaixo' alguns amendoins e balas de goma, que me deram algum gás para a meia-hora seguinte.

Nesse segundo PC azimutado, reconferi e corrigi o terceiro ponto, que era bem duvidoso: 3 entradas muito próximas para a barragem Capingui.

Chegando próximo do local, surpresa: passamos os quartetos que estavam em 2o e 3o, entrando junto com um deles na segunda prova surpresa, um trecho de natação. Eu e Duda fizemos a natação, a adrenalina subiu, esqueci o cansaço, reforcei o açucar com um refrigerante providenciado pela Tati, e largamos para a corrida final de 4 km.

Saímos melhor que o quarteto "Hurakan/Trilha Vertical", mas a falta de alimentação começou a cobrar e surgiram as câimbras. Eu e Giovani não conseguimos manter o ritmo e fomos alcançados por eles, que ainda pararam para nos emprestar um spray.

Eles logo abriram vantagem, estavam mais inteiros, e nós tentamos mantê-los à vista, sem descuidar do quarteto "Pôneis Malditos" que vinha atrás.

E a chegada foi um verdadeiro "morder de calcanhares": pressionados pelos quartos colocados, aumentávamos o ritmo, chegando mais perto do quarteto da frente, que também forçava mais. Alucinante!

E o 'gran finale': na chegada, equipe toda de mãos dadas, pronta prá foto... e o Duda tropeça em sabe-se lá o que, 'se esborracha' no chão, com direito a mortal e tudo! Foi espetacular! (Ele saiu ileso, sem problemas). 3o lugar garantido e um vídeo indo pro Faustão!


Foi uma prova ótima, a organização escolheu um ótimo local, um ótimo trajeto, prova bem dosada e bem variada. Parabéns ao Cledison e equipe!

Equipe Adrennon, como sempre, muito parceira, me aguentando nas horas ruins e sempre de bom humor. Valeu!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mapa do Trekking da República

Pessoal, no link abaixo está o mapa para o Trekking da República. Saída hoje à noite, 21:00 na praça de Arroio do Meio. O trajeto não está marcado, vai servir de referência para aqueles que quiserem retornar antes do previso.


Valeu.

Jean
Adrennon

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Desafio Oktoberaventura 2011

Estivemos nos dias 08 e 09/10 em Igrejinha, para a última etapa do Circuito Tchê de Aventura 2011. A equipe contou com Jean, Tati, Duda e Giovani. Prova diferente, com duas etapas (trekking de 20 km no sábado e mais 50 e poucos km no domingo).


Partimos para o trekking noturno no início da noite de sábado, já com as lanternas acesas, enfeitando as ruas de Igrejinha. A largada foi na mesma direção do ano passado, já anunciando a conhecida subida em direção a RS-020, onde pegamos o PC1.

Atrasamos um pouco ao cruzar a RS, pois desistimos de acessar a trilha por um atalho que se mostrou muito difícil. Retornamos até a estrada e perdemos algum tempo ali, mas logo iniciamos uma trilha prá lá de especial. Saíndo da estrada, cruzamos cercas (várias cercas), potreiros alagados e subimos por entre pedras, com uma neblina densa num local onde - segundo o Duda - não subia nem vaca! Foram cerca de 200 metros de elevação em uns 700 metros de extensão.

Na descida, a neblina ainda dificultava, mas depois de descermos um pouco, conseguimos visualizar a RS novamente e saimos direto no PC2.

Seguimos com uns 3 km correndo, parte asfalto, parte estradão, até o PC4, onde entramos em uma trilha em mato fechado. Trilha das boas! Cerca de 1 km depois pegamos o PC5 e agora era voltar prá cidade. Na finaleira, ainda chegamos bem, mantendo o ritmo da corrida na parte urbana.

Terminamos com 2:52h esse trecho noturno.

Ginásio lotado, todos apressaram seu banho e tiveram uma ótima janta. Por sinal, tudo muito bom nessa parte da organização. Alojamento, banho, refeição, reunião técnica, tudo no mesmo local, prá facilitar a vida dos atletas - e também prá ajudar na confraternização, muito legal a galera toda reunida....

A chuva que se anunciava não veio no domingo de manhã e agora a preocupação era o sol e calor. Novos mapas recebidos às 7:30 prá largada, de bike, às 08:00.

Largamos em direção a Três Coroas, cerca de 4 km depois uma trilha até o PC1 e toca subir! No meio da subida, trilhas secundárias, várias equipes batendo cabeça. Volta, pára, pensa. Agora vai! Mais uma pequena subida e logo estávamos descendo em direção ao canioning.

O canioning foi simplificado por opção da organização - segurança, então foi apenas um bate volta bem rápido e segue mais cinco km de pedal até iniciarmos a subida do Morro da Cruz. Agora sim, subimos muuuuito.... de 250 prá mais de 700 metros...


Chegamos no AT1, parada rápida prá decidir quais duplas fariam qual trecho na divisão para o Bike&Run. Os dois 'joelhos quebrados', eu e Giovani, ficamos com o trecho mais curto. Conseguimos render bem até o PC6, onde nos juntamos a Tati e Duda para retornar à AT, com uma paradinha no boteco para tomar uma coca-cola. Já era quase meio-dia e o calor estava judiando.

Depois da AT, pegamos novamente as bikes e encaramos uma descida bem difícil de MTB, muitas pedras, algumas passagens tinham que ser feitas a pé, mesmo. Os freios (e as mãos) sofreram nessa parte. Seguiram-se uns 8km de estradão, sem problemas.

No AT3, largamos as bikes para uns 8 km a pé, com 2 PCs a serem buscados em qualquer ordem. Fizemos primeiro o PC dentro da trilha, um bosque de pinheiros bem legal. Foi uma boa opção, pois ao sairmos do bosque já avistamos o próximo PC, uma torre de alta tensão. Vimos que várias equipes que tinham feito o trajeto contrário estavam com dificuldades para achar a trilha do PC anterior. Um morrinho sacana antes de chegar na torre e depois voltamos pro estradão.

Na volta até a AT fomos agraciados por um morador que deixou uma garrafa pet de 2 litros com água geladíssima a disposição no portão da casa. Por sinal, passamos por vários moradores durante a corrida, acompanhando, torcendo e incentivando. Muito legal.

Agora era apenas um pequeno trecho de bike até voltar prá cidade.


Resultado final do trecho no domingo: 5:41h. Classificação final: 8o lugar.

Prova muito boa, lugares bem selecionados para o trajeto. O circuito Tchê para 2012 promete!

Valeu!

Jean
Adrennon


domingo, 2 de outubro de 2011

Pedal e canioning em Encantado - descobrindo novas cachoeiras

Passeando pelo Google Earth hoje de manhã vi uma foto interessante de uma cachoeira que não conhecia, perto de Encantado. Como tinha treino marcado, decidi ir para lá.

Comecei com 1,5h de pedal em asfalto e estradão. Assim que saí da rodovia, pedi informações, para saber se a cascata realmente existia e se estava no lugar certo. Tudo confirmado, dicas pegas ("uma vez tinha uma placa na entrada, mas acho que não tem mais"... ai, ai, ai, ...rs...), comecei a subida.

Munido de mapa, não segui pela estrada que o pessoal havia sugerido, pois era uma estrada nova, confiei mais no meu mapa. Quando os morros começaram a fechar, encontrei uma cachoeira na beira da estrada, tirei umas fotos, mas pelo que me lembrava da foto da internet, era bem diferente.

Segui mais uns 2km e aí, ao passar um pontilhão, a estrada mudava completamente de direção. Era o meu ponto de referência. Mas não parecia ter nada lá, só um pequeno acesso até o arroio.


Passei, voltei, olhei de novo... agora, parênteses: esse é um local que serve de exemplo de como nosso turismo é mal aproveitado e mal explorado. O lugar é muito bonito, como vou descrever abaixo. Alguém, em algum momento, REALMENTE colocou uma placa lá.

A placa tem MAIS DE UM METRO de altura e de comprimento e, acreditem, tive que ficar a dois passos dela para enxergá-la! Quando vi a placa, afastei um pouco o mato ao redor e surgiu o que parecia ser uma trilha. Tudo completamente tomado pelo mato, abandonado.

É realmente uma pena... não posso julgar se isso é problema de falta de interesse da população ou falta de cuidado da administração pública, mas algo deveria ser feito para preservar e aproveitar melhor locais como esse.

Bom, em seguida prendi minha bike e comecei a trilha. A trilha toda é margeando o riacho. Mato estava bem fechado, muitos arranhões. Mas curti uma conseqüência boa do descaso: não vi um pedaço de plástico ou qualquer outro tipo de lixo no caminho, as árvores que a última enchente derrubou ainda estavam lá, e cobertas de musgo. Acho que foi uma das trilhas mais preservadas que já fiz.

Algumas centenas de metros acima, depois de atravessar o riacho algumas vezes e também caminhar um pouco pelo leito dele, uma bifurcação. Segui em direção ao riacho, mais uns 400 metros de canioning e encontro a cachoeira. Essa, sim, era a da foto que eu tinha visto. Sem tanta água hoje, mas ainda sim bem legal, acho que uns 35 ou 40 metros.


Curti um pouco, fiz um lanche e voltei para pegar a outra trilha. Mais ralação, muita subida - a placa avisava.


Caminhei bastante e achei o que talvez colaborou para o abandono do local: no meio da trilha uma cerca de arame farpado. E não uma cerca comum, essa tinha pelo menos uns 6 fios, sinal que quem colocou realmente não queria que alguém passasse. Voltei um pouco e entrei no riacho novamente, descendo, com intenção de chegar na cachoeira pelo lado de cima. Cheguei, o local é bom para um rapel e até mesmo para um banho, mas não deu para chegar muito perto da beira.

Objetivos atingidos, agora era só voltar até a bike e recomeçar o pedal. A volta pareceu bem mais rápida do que a ida, logo estava pedalando e começando um tremendo down-hill, bem sinuoso e cheio de pedras. Me custou um banco quebrado essa descida! hehehe...

Mais uma hora e pouco e estava em casa. Foram mais ou menos 75 km de pedal (uns 25 em estradão) e uns 5 km de trilha/canioning, num total de 5 horas de treino.

No final, duas situações que merecem relato:

- estou atravessando a ponte de ferro de Arroio do Meio (prá quem não conhece, nela só passa um veículo por vez, pois o piso é de madeira, sobre os dormentes existe um reforço de madeira sobre o qual as rodas dos veículos passam), quando vem um carro do outro lado. Ele pára, me enxerga, E RESOLVE ENTRAR... Eu já tinha visto fazerem isso com uma moto, mas comigo, não, violão! Abri os braços, expressando minha indignação (isso que eu estava a 20 metros do final da ponte) e não saí do espaço de rodagem. Ele desviou, caindo fora dos 'trilhos' e resmungou alguma coisa que não entendi de tão enrolada que estava a língua (bêbado?). Eu podia ter saído do trilho? Podia. Mas isso só ia fazer com que esse motorista, da próxima vez, repetisse o desrespeito... Às vezes sou assim, gosto de fazer valer meus direitos...hehehe...

- agora descendo a Pascoalini, perto da Farmácia do João, uns 10 carros chegando na sinaleira em fila dupla. Vem um casal de ciclistas da esquerda, com duas crianças pequenas nas cadeirinhas, entra perigosamente entre os carros, em velocidade incompatível com o trânsito, com a manobra que fizeram e principalmente com as crianças. Numa total falta de respeito e cuidado, transitam por entre os carros e o cara passa reto no sinal fechado. A mulher parou atrás de mim, mas só pelo tempo suficiente para conseguir desviar e cruzar também o sinal vermelho. Eles seguem andando pelo meio da via (onde dá com certa segurança para passar dois carros e uma bicicleta), perigosamente e cruzam novamente o sinal vermelho em frente ao posto de combustível. Não sou hipócrita a ponto de dizer que paro em todos sinais vermelhos, mas aplico sempre algo muito simples chamado BOM SENSO... Caramba, além de colocar as crianças em perigo, obrigar os motoristas a fazer manobras anormais, estão ensinando a falta completa de respeito às crianças... e os motoristas, certamente, pensando "Esses ciclistas!"...

Bom era isso por hoje.

Grande abraço

Jean
Adrennon

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fotos Ultra Desafio Farroupilha

Algumas fotos aqui.

Jean

Relato do Ultra Desafio Farroupilha 24 horas


Nos dias 17 e 18/09 estivemos em Porto Alegre para correr o Ultra Desafio Farroupilha, ultra-maratona de revezamento com duração de 24 horas. Eu, Duda, Giovani e Carlos formamos a equipe que contava com o apoio da Costaneira.

Nenhum de nós havia feito algo parecido. Na verdade, nenhum de nós havia corrido mais do que uma meia-maratona e isso é que deixava o desafio ainda maior, pois a quilometragem mínima para que cada atleta pudesse validar sua participação era de 43 km, ou seja, mais do que uma maratona.

Logo na chegada vimos que ninguém que lá estava tinha ido para brincar. Tínhamos equipes tradicionais como SOGIPA e Petiskeira, gente com muita infraestrutura de apoio e muito fortes fisicamente.

Montamos nosso acampamento, tiramos algumas fotos e às 10:00h foi dada a largada. O circuito tinha 3.000 metros e nossa estratégia, já que nenhum de nossos atletas tinha percorrido distâncias mais longas, era fazer trocas o mais rápido possível e desta forma manter um ritmo bom. Combinamos de que cada um fizesse o circuito no seu ritmo de uma corrida de 10km.

Conseguimos manter esse ritmo de 13, 14 km/h por 10 horas. No início da noite eramos os terceiros e andando muito bem. Mas surgiram os primeiros sinais de cansaço, o intervalo de descanso parecia insuficiente para recuperação e era penoso recomeçar cada volta depois do descanso. Os tempos do Duda e Giovani, que eram em torno de 16 minutos por volta, cairam para mais de 20. Nossas voltas que eram em torno de 50 minutos foram para mais de uma hora.

O que fazer? Tentamos cada um fazer duas voltas e com isso ter um descanso maior. Não adiantou, mesmo com esse descanso maior nossos tempos não voltaram aos valores anteriores. Não conseguíamos baixar de 1 hora para completar 4 voltas (12 km).

Depois da meia-noite a coisa ficou crítica. Lesões começaram a aparecer. Carlos substituiu Giovani em uma volta. Ele ainda tentou fazer mais uma volta depois, mas terminou e disse que não dava mais prá continuar. O tempo do Duda era de quase meia-hora, sinal de que coisas erradas podiam começar a acontecer com os atletas, estava na hora de raciocinar.

E, prá completar, começou a chover. Já tínhamos perdido posições, o desânimo era total e o pessoal precisava descansar mais tempo. Meio 'grogues', meio desistindo, totalmente frustrados, dormimos.

Acordei lá pelas 6:00, com gritos de algumas equipes que também chamavam atletas que estariam voltando a correr. A chuva tinha diminuído, levantei, cambaleei até a organização e vi que tinha um café preto quentinho disponível. Comi um pouco e quando a cabeça voltou a funcionar retornei até a barraca e me preparei para continuar. Carlos acordou nessa hora e falei que eu ia continuar rodando, mesmo que fosse devagar, pelo menos para aumentar nossa quilometragem final. E lá fui eu na garoa.

Completei a primeira volta e na chegada estava o Carlos, com todo gás, hehehe... Bom, vamos lá, então! E ficamos revezando nós dois. Estávamos quase 8 voltas atrás dos quartos colocados. No final, rodamos ainda 30 km nas 3 horas finais e deixamos 6 voltas de vantagem. Fechamos com 220km.

Posso dizer que talvez o fato de não ter chegado nos 250 km tenha me frustrado um pouco. Analisando, vejo que a meta era realizável, com mudanças na estratégia a gente chegaria lá. Mas, pessoalmente, ter completado 60km correndo para mim foi muito bom. Muito além do que eu já tinha feito até hoje.

Aprendi também que cada esporte exige preparações completamente distintas. O pessoal que treina especificamente corrida estava anos-luz na nossa frente, em termos de preparo. E eram extremamente regulares na sua corrida. Os segundos colocados, por exemplo, fizeram ABSOLUTAMENTE TODAS voltas entre 14 e 15 minutos (entre 12 e 13 km/h), do início ao fim, sem intervalos.

São coisas que a gente aprende e pode levar para os nossos treinos.

Parabéns aos guerreiros da Adrennon/Costaneira. Como já comentaram no meu Facebook, tem que ter 'determinação' (o termo usado foi mais pejorativo, hehehe) prá fazer uma prova assim, e os quatro mostraram que tem de sobra. Valeu Carlos, Duda e Giovani!

As fotos vem durante a semana.

Abraço

Jean
Adrennon


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Acompanhamento do Ultradesafio Farroupilha

Pessoal,

Faremos uma nova experiência neste sábado: acompanhamento on-line da prova.

Estarei postando mensagens no meu Facebook (http://www.facebook.com/jeancarlohansen) de tempos em tempos e assim o pessoal poderá acompanhar o andamento da corrida, a quilometragem, o 'estado físico' dos pangarés... rs...

Teria outras alternativas além do Facebook, mas é a mais imediata e barata, então...

Abraço

Jean Carlo Hansen
Adrennon



Reportagem do jornal A Hora em 15/09/2011



sábado, 10 de setembro de 2011

2° Vampires Trekking

Recebemos no dia 09/09 aventureiros da região metropolitana para um treino de trekking. Na sua maioria, são atletas se preparando para a 'La Mision', prova de trekking de 160 km que acontece em dezembro na Argentina.

Pediram que eu preparasse um roteiro com mais de 50 km e com muitas subidas. Fizemos então mais ou menos o trajeto do Perrengão, que pode ser conferido aqui.

Nos encontramos em Colinas depois das 22h. Depois das apresentações e ajustes de equipamentos, iniciamos a caminhada às 22:45: eu, Jean, Eduardo Pires, Eduardo Arruda, Gilson Oliveira, Rafael Zortea, Zizo Amorin e Alexandre Cunha (Xandão).


Logo na saída de Colinas acessamos os trilhos de trem, andamos neles por 1 km e na seqüência entramos em Fazenda Lohmann, onde partiríamos para a subida em trilha que dá acesso à rampa de vôo. Antes da trilha, fotos, risadas e muita descontração.

A trilha um pouco molhada já encharcava os pés. Chegando na rampa, exatamente às 2:00, curtimos um pouco a vista noturna de Roca Sales, mas não nos demoramos pois o frio começava a pegar.

Descemos até a linha Júlio de Castilhos (acho que é esse o nome), onde 'acampamos' abrigados sob o teto da Igreja. Foi uma verdadeira ceia. Cup Noodles, sopa, farofa, chocolate, café, vinho, frango - que festa!

Já passava das 3:45 quando iniciamos a subida da linha Júlio de Castilhos. Uma pequena rateada do navegador aqui nos custou alguns minutos (duas saídas prá direita muito parecidas - à noite eram idênticas), um sereno forte molhando tudo, mas atingimos o ponto mais alto da brincadeira (pelo que me lembro foi perto de 610 metros).

Descemos sem pausas até Daltro Filho, cruzando a cidade às 6:45. Até procuramos um lugarzinho prá estender os sacos de dormir e dar uma cochilada de uma hora. Como já amanhecia, não achamos lugares bons e o frio estava forte, seguimos pelo asfalto até Imigrante, na expectativa de um solzinho na praça e algum lugar aberto prá tomar um café.

Assim fizemos. Olhares estranhos nos vigiavam enquanto tratávamos os pés e descansávamos, hehehe... Tivemos que esperar um pouco, mas o café preto rolou e deu aquele gás pro pessoal.

Passava das 8:30 quando iniciamos a subida prá Lagoa da Harmonia. Animados pelo sol e calor, tiramos muitas fotos e nem vimos a subida passar.10:30 estávamos curtindo o gramado da lagoa, acompanhado de um vinho ainda melhor do que o primeiro!

Às 11:00 iniciamos a descida, correndo em boa parte dela, até chegarmos de volta a Colinas.

Show de bola. Foi um trekking puxado, com certa dificuldade, mas muito legal pelas companhias.

Um grande abraço aos visitantes e até a próxima.

Jean
Adrennon

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Foto no Jornal Nova Geração, em 02/09/2011

Multisport Serra Gaúcha


Aconteceu no dia 04/09/2011 a primeira prova Multisport no Rio Grande do Sul, em Três Coroas, promovida pela Tripadventure e com apoio técnico do IGEA.

Divididos nas categorias Pro e Sport, as modalidades e distâncias foram:

Categoria PRO

8 km – Rafting
500 metros – Corrida
13 km – MTB
6 km – Corrida
11 Km - MTB
4 Km – Corrida
3 Km – MTB
TOTAL – 45,5 KM

Categoria SPORT

Rafting – 8 Km
500 metros – Corrida
7 Km – MTB
5 Km – corrida
8 Km – MTB
TOTAL – 28,5 KM

Foram mais de 110 atletas e tivemos presença maciça do pessoal dos Vales (Hurakán, 100 Rumo, Papas Junior, M&G Expedition e mais alguns que podem ter me fugido). A Adrennon participou em 3 duplas na categoria Pro Mista. Eduardo e Tati formaram uma dupla, eu fui na companhia da Mariela Portz e Giovani acompanhou a Fernanda, da equipe Trilha Vertical de Mato Leitão.

Os resultados ainda não saíram, mas na dupla mista quem se deu melhor foram Giovani/Fernanda, com um 3o lugar. Duda e Tati tiveram noites difíceis e cansaço os venceu, optaram pelo corte. Eu e Mari (que fazia sua segunda prova de aventura) tivemos problemas no início, numa subida de 4 km de empurra-bike, ficamos por último, mas aos poucos fomos no recuperando e acabamos com um 5o lugar.

Foi uma prova de explosão, que deixou todos cansados, mais do que muitas corridas de aventura. A subida inicial de bike também quebrou muita gente. O rafting foi o ponto alto da prova, junto com umas boas trilhas na corrida e uma descida de bike bem 'casca-grossa'. No início da tarde, o calor ainda veio prá judiar todo mundo.

Parabéns aos organizadores e participantes, foi um ótimo evento.

Abraço

Jean
Adrennon

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ultradesafio Farroupilha 24 horas


Com muita satisfação e muita ansiedade, anunciamos nossa participação em mais um desafio esportivo: participaremos nos dias 17 e 18 de setembro do Ultra Desafio Farroupilha 24 Horas, ultramaratona de revezamento na qual estaremos correndo por 24 horas ininterruptas com objetivo de fazer a maior quilometragem possível.

A participação neste evento só foi possível com a parceria com a Costaneira Acabamentos e Móveis Planejados. Estaremos presentes usando este nome e divulgando a marca (a loja com sede em Lajeado tem 3 filiais em Porto Alegre e outras em várias cidades do estado).

O quarteto masculino formado por mim, Jean, mais Eduardo e Giovani, contará com o reforço do Carlos. Excelente corredor nas distâncias curtas, vamos ver como ele se sai na prova de resistência.

Agora é treinar nas semanas que faltam até o evento. E bora correr!

Abraço

Jean

domingo, 21 de agosto de 2011

Infância recuperada

"Domingo de inverno com sol. Nós não aguentamos ficar muito tempo na cama. Logo estávamos de pé, dispostos, e saímos para começar a brincadeira.

As risadas começaram logo no encontro da turma, anunciando um domingo bem legal.

Passamos o dia fazendo molecagens, brincando, roubamos laranja, roubamos cana (e carregamos prá bem longe), fugimos de cachorros, assustamos gatos, jogamos abacate de cima do morro, andamos no mato, sapateamos no barro.

O tempo passou rápido, não tínhamos hora prá almoçar, não tínhamos hora prá nada, não tínhamos preocupações de espécie nenhuma. Quando tínhamos fome e sede, comíamos e bebíamos, quando ficávamos cansados, parávamos e descansávamos. Guloseimas totalmente liberadas!

Ninguém fez questão de falar muita coisa séria. Ninguém deu bola para ficar cansado, pro frio, pro vento, o prazer da brincadeira nos fazia esquecer os pés e pernas doloridos e o suor não importava.

O que importava era o prazer da aventura e da companhia, fazer coisas diferentes pelo simples fato de poder fazê-las. Ir a lugares diferentes apenas porque eles estavam lá.

Voltamos cansados, com fome, sujos, felizes.

Cheguei em casa e ainda pude ouvir um sonoro 'Onde o senhor estava até essa hora?', vindo de uma voz feminina bem conhecida, num misto de preocupação com a demora e satisfação por me ver novamente são e salvo."

-X-

Essa história poderia ter sido contada por mim 30 anos atrás e talvez tenha lembrado a quem está lendo de sua infância (pelo menos para quem viveu no interior).

Mas, não. Aconteceu hoje e foi muito bom. A única mudança de 30 anos para cá seria no tom de voz. No lugar de minha mãe, quem fala hoje é minha filha...

Sem mais o que falar!

Valeu Duda, Tati e Giovani. 85 km excelentes de pedal! Fotos aqui.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vídeo do último treino

Uma boa dica para quem, como eu, gosta de filmar os treinos, os locais por onde passa, o terreno difícil, etc., mas não agüenta ver aquele vídeo todo tremido depois.

Usei dois softwares free (VirtualDub e seu plugin Deshaker) para estabilizar um vídeo da gente correndo no Morro Gaúcho.

O terreno era tão acidentado que o vídeo se desloca de tal forma que a imagem fica com enormes bordas, mas o resultado final é bem bom.

Curtam e reparem no piso por onde a gente andou... haja tornozelos...

Assista ao vídeo aqui.

Abraço

Jean


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sobre Poodles e Homens

Reprodução do material do Blog do Max. Excelente!

John Steinbeck, que eu saiba, nunca foi ciclista ou atleta. Ficou famoso como escritor, especialmente pelo clássico Of Mice and Men (algo como Sobre Ratos e Homens). Li o livro alguns anos atrás mais por curiosidade que interesse genuíno, e embora tenha ido até o fim não gostei a ponto de ler novamente. Mas hoje cedo, depois de chegar do pedal matutino, verificar o estado dos meus dedos dos pés e ponderar sobre o porquê de certas coisas, não pude deixar de lembrar de John, seus ratos e seus homens.

Talvez, me permiti divagar, se John Steinbeck tivesse sido ciclista e olhasse para a sola dos seus pés como eu fiz hoje de manhã, ele poderia ter escrito um livro um pouco diferente, com um título um pouco diferente. Ao invés de Of Mice and Men, que contrapõe a força e a fraqueza moral da natureza humana, ele poderia ter escrito Of Poodles and Men, explorando uma outra vertente não menos interessante da nossa espécie.

O Poodle é essencialmente um cão doméstico, e mesmo quem nunca teve um percebe isso na hora ao olhar para ele. Fica difícil imaginar um Poodle Retriever mergulhando em um lago gelado, um Poodle Shepherd comandando o rebanho, ou ainda um Poodle Husky passeando pelo gelo. Mesmo assim, uma coisa ninguém tira do Poodle: ele é tão descendente do Canis Lupus como o Pastor Alemão, o Golden Retriever e o Husky Siberiano.

O que tornou cada um desses cães aquilo que é hoje - pequeno ou grande, forte ou frágil, com pelo ou sem pelo, manso ou feroz - foi um processo adaptativo às condições ambientais. Assim, de maneira simplificada porém verdadeira, o Poodle é um lobo que foi convertido ao ambiente doméstico. Perdeu as presas, ficou menor, menos selvagem. Trocou a vida ao ar livre pela vida ao ar condicionado, a toca pelo apartamento, a carne crua pela carne enlatada, o banho de chuva pelo banho e tosa, e ao invés de afiar as unhas trotando pelas pedras vai ao veterinário (ou à manicure) para cortá-las. Nessa troca, se ele sai ganhando ou perdendo, jamais saberemos. O que importa é que os Poodles sempre me pareceram, senão felizes, ao menos conformados.

Não é necessário usar muito a imaginação para perceber que a trajetória do Poodle é também a nossa trajetória. Fizemos as mesmas trocas, aceitamos os ganhos, convivemos com as perdas. Deixamos de ser Homens das Cavernas para virar, sim, Homens-Poodle. A diferença é que alguns são conformados, ou pelo menos anestesiados. Outros não.

Não sei o que pensam os conformados/anestesiados, e não invejo seus motivos - embora respeite sua opção. Quanto aos demais, bem, esses eu conheço um pouco melhor. Alguma coisa - vamos chamar de inconformismo - os arranca da cama nas horas mais impróprias, sob as temperaturas mais improváveis. Deixando seus abrigos, eles (re)encontram no céu aberto o seu templo, no vento seu mantra, num certo sofrimento sua redenção. São atletas, montanhistas, mergulhadores, exploradores - inconformados mansos, rebeldes amadores, ateus do sistema, fiéis do no pain, no gain. Para todos esses, o que mantém o sentido da vida do Poodle não vem da cama feita, do ar condicionado, da carne picada e esterelizada ou da voltinha pela quadra. Vem da busca diária da conexão com o Lobo.

Hoje, depois do treino matutino - duas horas e pouco comungando com o frio (muito), o vento (mais ainda), e as dores pequenas e grandes da minha redenção, pisei no chão e não senti nada. Todos os dedos dos dois pés estavam amortecidos, branquinhos. Olhei para aqueles dedos brancos e sorri, confiante de que não são sinais de estupidez, insanidade e muito menos tempo perdido. São as marcas diárias da minha religação (que não por acaso tem a ver com religião).

Por tudo isso, se Steinbeck fosse atleta e mesmo assim não escrevesse Of Poodles and Men, deixaria aberto um belo espaço para que ao menos alguma coisa fosse dita sobre os pés imaculados daqueles que se renderam, e os calos, bolhas e dedos brancos dos que continuam vivendo.



domingo, 7 de agosto de 2011

Mais um treino no Morro Gaúcho

Duplinha na segunda subida da pedreira

Hoje eu e Duda fomos ao Morro Gaúcho - fazia um bom tempo que a Adrennon não passava por lá.

Fizemos nosso treino padrão: trilha dos Jung, pedreira, Morro Leão, Igreja de Arroio Grande, subida de volta pela trilha do aviário e retorno pela trilha dos Jung.

Fizemos o mais rápido possível - subimos a trilha dos Jung em 34:50, nunca antes fizemos tão rápido. 500 metros prá cima, uma leve descida e depois mais uns 100 metros de subida para uma descida bem difícil até Arroio Grande.

Trilha

4 km de corrida por estradão e mais uma subida de 500 metros. Muito barro e pedras, as articulações reclamaram. Depois da segunda passagem pela pedreira, só descida. A trilha dos Jung foi vencida em menos de 23 minutos, totalizando 3:12h de trekking/corrida.

Foram 17 km e um desnível total de mais ou menos 900 metros.

Na finaleira


Mais fotos aqui.

Durante a semana vou colocar alguns vídeos.

Valeu

Jean
Adrennon

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Relato do II Desafio Cerros da Costa Doce


A expectativa era grande para essa prova, considerando as belas paisagens do ano passado, pela promessa da organização de termos novamente muitas trilhas e também pelos 16 quartetos que disputariam a categoria Pro. A equipe Adrennon/Academia Corpus foi comigo, Jean, Daniela, Duda e Giovani.

Depois de uma noite bem dormida, acordamos com pancadas de chuva no domingo, sinal de terreno embarrado nas próximas horas. As pancadas deram uma trégua durante a entrega dos mapas, tudo certo, largamos às 8.

Todas equipes optaram por buscar primeiro o PC2, que ficava no meio do estradão, para depois "bater cabeça" nas lavouras em busca do PC1. Grande entrevero. Nós optamos por voltar para as bikes ainda pela estrada, corremos bastante, mas acabamos chegando junto com todos. Os primeiros estavam a 2 minutos na nossa frente.

Buscamos o PC3 de bike, trecho que começou em uma trilha de carroça e terminou em um single-trekking no mato. Coisa linda, mais de 30 bicicletas em fila indiana, tentando progredir mais rápido num lugar que não tinha como...

Depois da trilha, chegamos no AT2. Agora a opção era um trecho mais longo por estrada e depois 2 PCs descendo pelo cânion ou o caminho inverso. Nós começamos pela trilha, conseguimos avançar um bom trecho antes de entrar na água. A subida foi puxada, tínhamos grandes degraus a serem vencidos, alguns tombos e canelas raladas. Cruzamos com 4 quartetos descendo pelo rio, quase chegando no último PC do trecho.


Na volta pela estrada ainda tentamos ganhar alguns minutos atalhando, mas tivemos que voltar atrás e acabamos perdendo algum tempo ali.

De volta ao AT, fizemos agora o primeiro trecho mais longo de bike, cerca de 12 km. No meio deste trecho tínhamos que buscar um PCV em um cerro. Novamente, em vez de pegarmos a trilha mais curta, que tinha subidas e descidas, voltamos pelo estradão até o AT seguinte. Nesse ponto, começaram as dores e nosso ritmo diminuiu.

Comida e bebida um pouco mais reforçada no AT, seguimos no trekking em busca de um dos locais com as enormes 'rochas' que são o atrativo especial de Sertão Santana. Trecho complicado, muitas trilhas secundárias. No ano passado as rochas eram em cotas mais altas, mas dessa vez, contrariando as expectativas, o ponto era mais baixo do que a estrada principal, o que causou grande confusão. Conseguimos achar o ponto com alguma dificuldade e logo estávamos de volta ao AT.

Mais 10 km de bike, último AT, tínhamos mais 6 km de Bike&Run, com opção de estrada e trilha. Como nosso ritmo estava lento, optei desta vez por fazermos o caminho mais curto, pela trilha, apesar de o mapa indicar que a trilha era interrompida por cerca de 200 metros no meio do caminho. Saímos do mato sem problemas, fizemos o último PC virtual e depois mais 3 km até a cidade.

A prova foi muito boa, novamente bem dinâmica e sempre com várias alternativas de trajeto a ser escolhido. Torcemos para que Sertão Santana siga apoiando estes eventos.

Parabéns para a Adrennon, foi um quinto lugar que valeu bem mais prá gente, considerando todas dificuldades e o nível dos competidores deste ano.

Agradecimentos especiais ao prof. Zé, da Academia Corpus, que apoiou a equipe nessa corrida. Torcemos para que a parceria continue.

Abraço!

Jean




domingo, 29 de maio de 2011

Cross Duathlon Unisc


Aconteceu no dia 29/05/2011 o Cross Duathlon UNISC, promoção dos colegas corredores Henrique Didoné e Rodrigo Muradás. Coisa nova, diferente, como gostamos de novos desafios, Adrennon foi lá marcar presença.

O trajeto era todo dentro da UNISC, a bike (16,5km) consistia em 5 voltas por um trecho de asfalto na sua maioria, mas com uma mudança radical por uns 600 metros de uma trilha muito técnica. Na corrida, 6,4 km, 4 voltas em asfalto, grama, brita, calçamento, escadas e tudo mais que tínhamos direito.

Praticamente todos atletas que lá estavam eram corredores de aventura - e todos estavam com muita 'gana', pois o ritmo foi forte, desconfortável para nós. Eu e Duda fechamos a prova em cerca de 1:20h, empatados em 5o lugar na categoria (o Duda estava alguns metros da minha frente e me aguardou para chegarmos junto).

Foi uma boa experiência, um domingo diferente. Parabéns ao Henrique e Rodrigo pela iniciativa, esperamos que ocorram outras.

Abraço

Jean




terça-feira, 24 de maio de 2011

Release do 1o Perrengão Gaúcho de Corredores de Aventura


A região de Colinas e Imigrante foi a escolhida pelas equipes de corrida de aventura Adrennon, de Estrela, e Life Adventure, de Passo Fundo, para sediar o 1o Perrengão Gaúcho de Corredores de Aventura.

A iniciativa dos atletas João Fabiano (Life Adventure) e Jean (Adrennon) tinha por objetivo reunir atletas do esporte do estado em uma confraternização para troca de experiências e também para efetuar um treino com todas os desafios de uma verdadeira corrida de aventura.



Nestas provas, o relevo complicado, o barro, o mato e todas as dificuldades é que dão significado ao termo 'perrengue', que de forma resumida significa 'situação difícil'. O evento surgiu apenas para destacar esta que é a essência das corridas de aventura.

No sábado, 21/05, foram 22 os participantes da janta que serviu de confraternização para os atletas. A janta foi seguida pela apresentação da equipe Papaventuras, de Venâncio Aires, que compartilhou com os presentes suas experiências nas várias edições do Ecomotion Pro - maior prova de corrida de aventura do Brasil, com mais de 500 km - em que a equipe já participou.

Os atletas Valmir Schneider e Rosemeri Muller, da equipe Papaventuras, falaram sobre treinamento, equipamentos, preparação psicológica e todos os demais aspectos que os atletas devem considerar para participar de provas deste porte.

No dia seguinte, logo cedo, a caravana de carros se deslocou até a cidade de Colinas, onde 35 atletas de 11 cidades do estado se reuniram para iniciar o treino.


De bicicleta, o grupo percorreu cerca de 55 km em Colinas, Roca Sales e Imigrante, com muitas subidas e descidas, estradas e trilhas, para fazerem ainda cerca de 9 km a pé, com direito a caminhadas em riacho e até com banho de cachoeira e, concluindo o percurso, um rapel feito na Lagoa da Harmonia, em Teutônia.

Alguns atletas fizeram o treino em ritmo de corrida, fechando o percurso em menos de 7 horas, outros optaram por um ritmo mais leve, aproveitando para fotografar os excelentes locais visitados, e concluiram o treino ao pôr-do-sol.


Para todos, ficou a sensação de um final de semana bem aproveitado.

As equipes Adrennon e Life Adventure agradecem a presença de todos.

E que venha o 2o Perrengão!

Abraço

Jean

Mais fotos do Perrengão

O álbum do Perrengão foi atualizado com as fotos do Ricardo Schmitz, aqui.

E temos também as fotos do Paulo Bagatini aqui.

Abraço,

Jean

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mapa Perrengão


Boa noite, galera. Está aí o mapa para quem quiser relembrar ou mesmo treinar no próximo final de semana! Se alguém quiser pegar comigo, num tamanho maior, só avisar.

Abraço

Jean

Altimetria Perrengão


Na imagem acima (clique para ampliar) está a altimetria do Perrengão, cortesia do Valmir.
O desnível acumulado foi de 1995 metros e a altitude máxima de 607 metros.

Valeu

Jean

Fotos do Perrengão

Primeiras fotos do Perregão aqui.

Jean

1o Perrengão - Agradecimentos


Saudações, corredores

Acredito que conseguimos realizar a nossa proposta inicial, que era integrar/trocar experiências (no sábado) e depois treinar e conhecer lugares novos (no domingo).

Sei que talvez alguns bons locais para futuras corridas possam ter sido 'queimados', mas não podíamos deixar de mostrar esses locais bonitos e especiais para a galera que veio de longe, Passo Fundo, Santa Cruz, Novo Hamburgo, etc.

Em nomes das equipes Adrennon e Life Adventure queremos agradecer a presença de todos, esperamos que tenham gostado e criado expectativa para o próximo evento, que provavelmente irá acontecer entre as corridas de Sertão Santana e Igrejinha. Eu, particularmente, agradeço aos e-mails e mensagens de parabenização pelo evento-treino/mapa e espero ter 'adiçado' algumas equipes a virem treinar naquela excelente região.


Saudações especiais ao Valmir e Rose (Papaventuras), pela conversa no sábado, e que, junto com o Luis e Fábio deram até um ar de competição para o treino, com os 'pegas' entre essas duas duplas fortes...hehehe...

Agradecimentos também ao Duda e ao Schmia, que ficaram algumas horas na companhia dos urubus, aguardando o pessoal para o rapel. Ouvi dizer que as árvores ali perto, no meio da tarde, já não eram mais verdes e sim vermelhas de vergonha de tantos pecados escabrosos que tiveram que ouvir, hehehe...

Valeu pessoal! Estarei colocando algumas fotos ainda hoje no álbum dos Aventureiros do Vale do Taquari. Quem tiver fotos e queira publicar, pode me mandar.

Grande abraço

Jean
Adrennon

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Perrengue e derivados...

Substantivo

per.ren.gue, masculino

  1. briga, desentendimento, discussão
  2. situação difícil


Os corredores de aventura entendem bem o significado desta palavra.

Imagine... noite, chovendo, várias horas de prova, você cansado, sua equipe perdida procurando um PC, barro em todas engrenagens da bicicleta, sua comida já acabou e a próxima AT (área de transição) está longe, as bolhas nos pés estão doendo, a pilha da lanterna está fraca, o papel-contact do seu mapa começa a desgrudar e o mapa começa a ficar molhado, vocês acabaram de fazer uma descida de uns 400 metros de altitude, você é o navegador e percebe.... "putz, viemos pro lado errado, vamos ter que subir de volta..."

Isso é um perrengue!!!!

A gente brinca que "quanto pior, melhor!" e isso faz parte (acho que até motiva alguns atletas) das corridas de aventura e precisamos aprender a lidar com eles, os perrengues!

O 1o Perrengão Gaúcho de Corredores de Aventura é um evento que foi criado com a finalidade de integrar atletas de corridas de aventura do estado, juntamente com interessados no esporte, já que normalmente nos vemos apenas de passagem nos finais de semana de corrida, pouco se conversa, pouco se troca experiência. Por isso a confraternização que teremos no sábado à noite.

Mas, então, por que "Perrengão"?... Sim, faremos um treino no domingo, e o treino foi planejado para ser forte, judiado, molhado, ralado, como todo corredor de aventura gosta... Vai servir para melhorar o desempenho de cada participante e, por quê não dizer, colaborar para melhorar o nível geral das equipes do estado...

As equipes Adrennon e Life Adventure, acima de tudo, são entusiastas do esporte. Sabemos que, como qualquer esporte amador, temos dificuldades diversas, de patrocínio, de cobertura na mídia, de reconhecimento. Mas acreditamos que são eventos assim, onde todos praticam seu esporte com um objetivo comum - e não cada um pensando em si - que irão desenvolver acorrida de aventura como um todo.

Agradecemos desde já a participação dos mais de 30 atletas que confirmaram presença.

E bora correr!!!!!!

Abraço

Jean Carlo Hansen
Adrennon

1º Perrengão - Info IV

Saudações, corredores

Chegamos no quarto trecho do Perrengão, uma AT bem tranqüila, relaxante, um bom restaurante prá tomar uma bebida gelada... depois da última subida, nessas alturas todo mundo vai estar me xingando, rs.... então nada melhor do que uma boa recuperação antes do ir pro rapel! hehehe

Antes de subirmos (só mais um pouquinho!) até o rapel, faremos uma trilha demarcada até o próximo PPO. Mais uns 60 metros de subida e chegaremos no local para o nosso rapel, curtam bastante:



Àqueles preocupados com o rapel, informo que será bem tranqüilo, simples até. Como acredito que nessa AT iremos todos nos encontrar e iremos permanecer por algum tempo, podemos 'incrementar' o rapel e termos um pouco mais de adrenalina, vai depender da vontade de todos e da hora do dia. Podemos encarar o rapelzinho abaixo, que tal:


Depois desse último trecho, teremos mais 2 PCs na descida de volta até a chegada. Navegadores: cuidado que um trajeto mal feito pode transformar a descida em subida!

Era isso, pessoal, espero que todos aproveitem bastante.

Lembrando que hoje é o último dia para confirmação da janta e mapas: jhansen@univates.br ou (51) 8126-3539.

Abraço

Jean Carlo Hansen
Adrennon

terça-feira, 17 de maio de 2011

1o Perrengão - Distâncias finais

Saudações, corredores

Seguem as distâncias finais do 1o Perrengão Gaúcho de Corredores de Aventura:

- Largada na cidade de Colinas (20 km de Estrela)
- MTB: Pro-31 km, Aventura-17,5 km
- Trekking: Pro-7,5 km, Aventura- 6,1 km (inclui canioning)
- MTB: 7,9 km
- Trekking: 4,3 km (inclui rapel)
- MTB: 12,2 km
- Chegada no mesmo local da largada

Total: Pro-62,9 km, Aventura 48 km.

ATENÇÃO: A janta precisa ser confirmada até amanhã, quarta-feira! Ainda temos lugar para duas barracas no alojamento.

Abraço

Jean
Adrennon

domingo, 15 de maio de 2011

1º Perrengão - Info III

Saudações, pessoal.

Ontem, sob chuva e perto de 10 graus de temperatura, esse que vos escreve, acompanhado parcialmente pelo Jeferson, da dupla M&G, de Imigrante, estivemos conferindo mais um trecho do Perrengão.

O resultado final foi esse aí embaixo, hehehe:

Mas valeu a pena!

O local que eu havia selecionado é bastante conhecido pelo Jeferson, que me mostrou umas trilhas muito boas. O trecho a pé a partir da cidade de Imigrante vai colocar à prova os bons navegadores, em especial no trecho de canioning até a cascata. É isso aí, tá confirmado o canioning, vamos molhar as canelas!

Depois do trecho a pé, voltamos até a AT e recomeçamos as pedaladas. Ou empurradas, pois teremos agora a mais longa subida do Perrengão.

A subida alterna locais pedaláveis, outros nem tanto. O trecho abaixo não é deste local, mas serve de exemplo:

O visual compensa, a foto abaixo foi tirada de um dos PCs:


Na sequëncia, chegaremos no mais alto PC de bike do treino: 510 metros pelo Google. Isso na bike, porque a pé iremos a 570 metros, mas isso é história para o próximo trecho, que estarei colocando durante a semana.

Mais informações sobre o Perrengão aqui e sobre o treino: Trecho 1 e Trecho 2.

Não esqueçam de confirmar presença (janta, alojamento e mapas) pelo e-mail jhansen@univates.br ou pelo fone (51) 8126-3539.

Valeu

Jean
Adrennon

sexta-feira, 13 de maio de 2011

1º Perrengão - Info II

Pessoal, o post original sobre a segunda parte do treino foi apagado, então estou colocando de forma resumida.

Ao descer dos morros da linha Borges de Medeiros, teremos um trecho mais tranqüilo e bucólico, como da foto a seguir:



Chegaremos na cidade de Imigrante para nossa transição e seguiremos a pé. O trecho possui diversos riachos, como o abaixo, onde estamos vendo a possibilidade de um canioning.



O objetivo desta parte a pé é chegar na cascata abaixo:



Mais informações sobre o Perrengão aqui e sobre o treino aqui.

Não esqueçam de confirmar presença (janta, alojamento e mapas) pelo e-mail jhansen@univates.br ou pelo fone (51) 8126-3539.

Valeu

Jean
Adrennon


Problema no Blog

Galera, não sei o que houve, foi apagado do Blog o último post sobre o treino do Perrengão.

Vou tentar recuperar e colocar novamente.

Jean

sexta-feira, 6 de maio de 2011

1º Perrengão - Info I

Seguem informações iniciais para o treino do 1o Perrengão Gaúcho de Corredores de Aventura.

A primeira perna de bike percorre o interior de Colinas, nas proximidades do Rio Taquari e da ferrovia do trigo.



Mas a moleza dura pouco... logo entraremos em uma trilha com muito barro e numa subida muito difícil.

Como tudo que vale a pena exige algum esforço, o final da subida é algo espetacular. Vale a pena interromper o treino por alguns minutos para curtir o visual.


Agora é pegar a direção da simpática cidade de Imigrante, com boas subidas e descidas até lá.

*** Poderemos ter surpresas molhadas na parte final deste trecho