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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Desafio Silveira Martins

Quero colocar aqui meu depoimento sobre a Corrida de Silveira Martins que a Adrennon participou. Dessa vez quem correu conosco (Duda, Jean e Tati) foi o Eduardo Deconto, componente da Black Aipim.

Para nós essa corrida já começou na quarta-feira, dia 21, quando nos reunimos para montar o planejamento de todo o final de semana, q nos guardava muitas aventuras.


A saída foi ás 15h de sábado, os meninos de Estrela e eu de Poa, nos encontramos em Tabaí e de lá seguimos até Silveira Martins. Como a ponte perto de Santa Maria caiu, utilizamos um desvio, muito mal sinalizado, sem muitas informações. Mas depois de subirmos uma íngreme serra chegamos à pequena e pacata cidade de Silveira Martins.

No briefing já tivemos a impressão de um pouco de falta de preparação e organização da prova, também confirmamos que na categoria expedição só teriam quatro equipes (Papaventura, Servajão, Chimarrão e Adrennon), com a desistência de uma equipe de militares.

A nossa janta foram algumas deliciosas pizzas preparadas pela Patrícia (esposa do Jean), depois disso muita concentração, preparação e organização do material e um pouco de descanso antes da largada.



A fria largada ocorreu ás 24h do dia 24/04 de bike. Alguns metros após a largada já tivemos que tomar nossa primeira decisão, a organização havia falhado e não entregou o cartão de controle da prova, como no briefing haviam nos dito que quem não tivesse o cartão seria desclassificado ou precisaria voltar até a largada para pegar outro, optamos por voltar e pegar o nosso, diferentemente das outras equipes. E para nossa decepção ganhamos apenas uma bonificação de 15min.

A primeira pernada de bike foi de 36 km, calculamos em torno de 2h para completa-lá e chegar às bóias, já que a próxima modalidade seria o bóia-cross. Doce ilusão, esse primeiro trajeto foi o mais difícil da corrida, muuuita subida e descida, uma serração forte que nos impossibilitava de ver mais de dois metros à frente. Cruzamos com muitas equipes perdidas, nós chegamos a errar algumas entradas também, mas seguimos em frente. No PC1 vimos que estávamos em último nos quartetos +- 15min atrás do penúltimo. E ainda tínhamos muita subida e perigosas decidas pela frente.

Chegamos ao AT1 às 4h45min, mortos de fome, já que lá tínhamos acesso ao primeiro saco de alimento (de três), optamos como estratégia não levar muita comida para n pesar a mochila. Para nossa surpresa, estávamos em segundo lugar atrás apenas da Papaventura. Encontramos uma de nossas bóias furadas, sorte nossa conseguir emprestada uma das bóias da Papas que já haviam saído da água. Isso nos consumiu uns 30min.

Entramos na água por volta das 5h20, com uma temperatura aproximada de 12°C, totalmente suados, com frio, água fria, e tentando remar para algum lugar que não enxergávamos. Demoramos 2h pra fazer os 4 km rio Jacuí abaixo. Saímos no AT2 e não encontramos ninguém da organização. A pé, levamos as bóias até o PC 2 (2,5km distante dali). Seguimos no trekking por mais 6 ou 7km. Ao chegar novamente nas bikes Descobrimos que as outras duas equipes (que deveriam estar atrás de nós) haviam desistido, ou seja, se concluíssemos a prova seríamos segundo lugar e para buscar o primeiro lugar, realmente seria muito difícil.

Então seguimos o restante da prova com essa estratégia de concluir a corrida com tranqüilidade.

Fizemos os quatro, um rapel muito legal na torre da igreja de Ivorá.



Por fim, seguimos de bike até a chegada, já que pegamos corte no último trekking (assim como a equipe campeã), que seria de 30 km. Fomos presenteados com mais uma longa serra para subir somada a chuva intensa.

Chegamos às 14h20min, como tínhamos o bônus de 15min, nossa chegada oficial ficou registrada em 14h05min.

Foi uma corrida que serviu como experiência de novas situações, de superação e de coletividade. A prova em si teve muitas falhas que atribuímos ao fato de ser a primeira realizada lá. Agora estamos na expectativa de correr em Guaporé, claro, se n aparecer nenhum maluco querendo correr 150km em algum outro lugar, né seu Jean?



Bjs a todos e vamos se puxar galera!
Nos encontramos em Guaporé!

Tati Sander

domingo, 18 de abril de 2010

Pedalada forte de ontem

Ontem repetimos uma parte do trecho de bike da Expedição Picos do Vale - pequena aventura que realizamos no ano passado. Participamos eu e os Eduardos (Pires e Deconto).

Saindo de Arroio do Meio, foi uma enoooorme subida direto até Capitão. Distância de 18 km, saímos de 34 metros de altitude para 481, muitas pedras na estrada. Não foi um bom trecho prá mim, acho que a digestão do almoço não tinha sido bem feita.

Após uma parada para hidratação - que diferença faz uma bebida gelada - fomos até a Lagoa da Garibaldi (mais 10 km, variação de 100 m).

Aí iniciamos uma descida pela estrada da cachaçaria que foi algo! Haviam largado pedras recentemente na estrada. Todos com pneus cheios. Nossa, 4 km, de 435 metros prá 50, as bikes parecendo pipoca de tanto pular. Aluciante e perigoso...

Daí foram mais 17 km, passando por Roca Sales, até Colinas. O Duda endiabrado, insistindo em manter mais de 30 km/h no estradão. Pode deixar, vai ter um dia que eu e Deconto vamos estar melhor do que ele, aí a gente se vinga, hehehe....

Matamos uma coca 2 litros em Colinas e fizemos os 15/20 km restantes, ainda puxando bastante, coxas já queimando.

Treino muito bom, parceria também, esse pessoal tá ficando forte.

Valeu!

Jean

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fotos da VI Adventure Race UPF

http://picasaweb.google.com/aventureirosdovt/201004116aAdvRaceUPFPassoFundo#

VI Adventure Race UPF


O clima em Passo Fundo era totalmente descontraído desde o sábado de tarde. Muitas brincadeiras no alojamento da UPF, durante a reunião técnica e até mesmo durante a janta (quatro ou cinco equipes se encontrando por acaso na mesma pizzaria!).


A expectativa era pela temperatura no domingo de manhã, já que a parte aquática da VI Adventure Race seria cedo, depois de apenas 15 km de bike. Largada às 08:00.


E aí o clima mudou! Categoria aventura para um lado, expedição pro outro, bicicletas a mil. Foram os 15 quilômetros de bike mais rápidos da nossa participação em corridas de aventura, rs....

Pau-a-pau íamos com dois quartetos de Passo Fundo, e duas duplas masculinas alguns metros à frente. Abrimos um pouco antes da natação, o suficiente para estarmos nadando no momento em que os outros dois quartetos chegavam no açude. A natação consistia em contornar duas bóias. A água estava gelada, e o corpos quentes, foi o suficiente para causar alguns problemas, aparentemente para a menina de uma das equipes, parece até que precisou ser auxiliada pela organização - mas pelo que sei, nenhum problema sério. Vento minuano soprando forte na saída da água, mas nem deu tempo de sentir frio, logo vestimos roupas secas e o trecho de bike a seguir, com sol e vento a favor, foi bem tranqüilo.

Entramos na primeira parte de trekking, um estradão de cerca de 7 km até o PCV. Correndo a maior parte do tempo, abrimos uns 5 minutos em relação ao segundo quarteto. O terceiro quarteto estava com problemas nas bikes, encontramos eles ao fazer novamente o AT.

No meio da parte seguinte de bike, a prova surpresa, que foi uma das melhores partes da prova. Um trajeto a ser feito somente com mapa visual (foto de satélite), em busca de um PCV. Contando somente com a foto e um pouco de intuição, tivemos que fazer um rasga-mato para encontrarmos o local certo. Show de bola!

Aí se seguiu um trecho de bike bem 'estranho'. Saímos do interior, pegamos cidade, pegamos vilas, pegamos trilhos de trem, passamos para o outro lado dos trilhos, onde havia estrada, voltamos pros trilhos quando terminou a estrada e assim fomos 'costurando', prá lá e prá cá, hehehe... O ponto culminante da prova foi quando um menino 'abusado' (prá usar um termo leve) resolveu que tinha se apaixonado pela Tati. Ainda bem que ela estava de bike, hehehe...

Depois desse zigue-zague, rapel, PCF, primeira parada prá comer, mas muito rápida pois o quarteto seguinte já estava descendo no rapel. Agora íamos junto com a segunda dupla masculina.

Como já sabíamos o 'caminho das pedras' na utilização dos trilhos, fizemos um ótimo retorno para pegar os PCVs que estavam faltando. Perdemos algum tempo no PCV3, dentro da cidade, até que percebi que procurávamos na esquina errada. Erro corrigido, agora faltavam apenas dois PCVs e o AT final.

Tentamos fazer o mais rápido possível a última perna de bike, no AT final largamos duas mochilas e os capacetes e partimos para o trekking final de 4 km, nenhum sinal de quartetos atrás de nós. Algumas câimbras e reclamações nessa última parte, mas nada que comprometesse a prova.


Finalizamos em pouco mais de 6 horas. O trajeto oficial era de cerca de 65 km, devemos ter feito perto de 70, pelas minhas contas.

Foi uma ótima prova para nós, conseguimos imprimir nosso ritmo do início ao fim, e ainda bem que nosso ritmo foi suficiente para chegarmos em primeiro lugar. Os quartetos de Passo Fundo se mostraram bem competitivos e certamente começarão a despontar nas próximas corridas.

Parabéns à organização pela ótima prova e agradecimentos especiais para a UPF pela acolhida.

Assino em nome de todos: Jean, Tati, Duda e Geovani