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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desafio Guaporé

Aconteceu neste final de semana o Desafio Guaporé, prova da Vita Esportes, em um local que - até onde sei - nunca havia recebido uma corrida de aventura e que prometia muitos desafios, pela altimetria, pelos trilhos e túneis de trem, pelos mais de 110 atletas participantes e pelo frio e chuva que se anunciavam. A Equipe Adrennon participou comigo, Jean, mais Duda, Tati e Geovani.

Na entrega dos mapas, muita agitação, conversas e sondagem com os atletas locais, pois na reunião técnica a organização havia liberado a separação das equipes em alguns trechos da prova, ou seja, os postos de controle virtuais poderiam ser buscados por somente parte da equipe e em qualquer ordem, o que permitiria diversas opções de trajeto e estratégias.


Depois da largada, antes dos primeiros 2 km, a primera separação do pelotão. Até o PC1, tinhamos duas opções de trajeto: uma que tinha 3 km de trilhos e mais 4 de estrada e a outra que tinha 3 km de estrada e mais 4 de single trekking. Nós fizemos uma terceira opção, 9 km somente de estrada. Nesse primeiro trecho quem conhecia o local se aproveitou, pois havia um bom trecho de estrada paralela aos trilhos e quem foi por ali já teve alguma vantagem. Independente do trajeto utilizado, todas equipes chegavam no PC 1 com as bikes em estado sofrível, câmbios e freios embarrados, algumas já sem engatar algumas marchas.

Saíndo do PC1, primeiras duas encruzilhadas e algumas equipes já cometeram pequenos erros. No km 12 já pegamos uma trilha de bike muito técnica, cheia de barro e pedras, Foram dois km bem legais, e era só o começo! Por sorte, passamos por um riacho onde conseguimos lavar um pouco o barro das bikes.

Largamos as bikes no AT (KM 17) e fizemos cerca de 2 km pelos trilhos. A partir daí viria um trekking com 3 PCs virtuais e um humano, onde toda a equipe deveria estar junta para validar a passagem. E foi jogo livre, equipes se espalhando, pegando trajetos diferentes, uma correria!

Enquanto Duda e Tati seguiam direto pelos trilhos, eu e Geovani saímos em busca do PCV 7. Começou com uma pequena subida de 1 km e pouco até a estrada e depois uma longa descida, que terminou em uma trilha fechada que saía aos pés do viaduto Mula Preta, conhecido pela travessia perigosa, já que não possui proteções laterais, apenas os dormentes de madeira e alguns refúgios espalhados. (Viaduto Mula-preta no Google Maps).

Conseguimos uma pequena vantagem, seguindo as indicações do mapa, atravessando o riacho e voltando aos trilhos pelo outro lado, enquanto algumas equipes batiam cabeça varando mato. Acabamos reencontrando Duda e Tati exatamente no momento que voltamos aos trilhos. Um visual fantástico na travessia do viaduto, muito cuidado na passada, prá não enfiar o pé entre os dormentes! hehehehe. Seria uma quedinha de uns 100 metros, mais ou menos....

Tentando adiantar o passo, novamente nos separamos depois de mais um km nos trilhos. Eu e Geovani partimos em busca do PCV 6, que era praticamente em cima de um longo túnel de 2 km. Partimos pela estrada, pegamos o PC e descemos novamente até o PC5, onde Duda e Tati já nos esperavam há um bom tempo.

No PC5 vimos que estávamos na terceira colocação, um breve descanso e começamos a voltar pelo túnel mais longo, já cruzando com mais algumas equipes. Por sinal, o tempero da prova foi esse encontro das equipes em vários pontos, muitas vezes em sentido contrário, cada um tentando usar e melhor estratégia.

Faltava prá gente apenas o PCV 8, antes de voltar para o AT das bikes. Fiz uma opção errada e voltamos todos pelo trilho, enquanto as outras equipes usavam a estrada a partir de certo ponto. O resultado foi que 4 equipes estavam juntas no AT, no km 38. Saímos por último, mas logo atrás.

No Km 41, a natação (gelada!), câimbras generalizadas na saída da água, a pressa por ver as equipes saíndo enquanto nós ainda estávamos nadando. Nesse ponto, o desânimo abateu a equipe. Ver todos nos passarem no AT, a água não nos deu aquela revigorada esperada, prá completar ainda vomitei logo em seguida. Mas pegamos o PCV 9 e seguimos, tentando não diminuir o ritmo.

Eram mais 12 km de bike até o último PC, pegamos mais umas trilhas muito boas de bike, cruzando riachos, uma subida forte de empurra-bike, passamos pelo Autódromo e descemos até o rio Carreiro, onde tivemos outra trilha daquelas bem enlameadas, paralela ao rio.

Agora eram só mais 2 km de subida forte e mais 2 km dentro da cidade. Chegamos. Cansados, um pouco decepcionados, mas satisfeitos pelo geral da prova. A prova estava excelente, trilhas muito boas, várias possibilidades de trajeto, bastante competitiva, equipes se cruzando a todo momento, uma chegada disputadíssima, onde as 3 primeiras equipes chegaram a um minuto uma da outra e do primeiro ao último houve apenas uma hora de diferença. Foram quase 58 km, um desnível acumulado de mais de 1000 metros (muita subida e descida!)


Parabéns ao Luis pela prova e pela escolha das trilhas.

Parabéns à equipe, todos deram o seu máximo - com pequenos detalhes a serem corrigidos, a gente vai chegar lá.

E que venha o Desafio Gaúcho!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Campeonato Gaúcho de Rafting - Nova Roma do Sul - 15 e 16 de maio de 2010

A maluquice começou na terça-feira, quando, por chat, nosso amigo Julio, da Cia Aventura, fez um convite enfático para que a Equipe Adrennon participasse do Campeonato Gaúcho de Rafting.

"Campeonato de Rafting? Tá doido! A gente mal se vira com um caiaque!" Foi o primeiro pensamento... Mas depois de alguma conversa, vimos que seria um evento legal, que poderiamos ir apenas para curtir. O Julio nos ajudou bastante indicando dois conhecidos com boa experiência em rafting e também emprestando todo o equipamento.

A equipe foi fechada às pressas, no final da sexta-feira, para sair daqui no sábado de madrugada: Jean, Eduardo Pires, Eduardo Deconto e o Eduardo Lieberknecht (Caneca). Pensamos até em mudar de Adrennon para 'Jean e os Eduardos', mas ficou muito 'nome de banda dos anos 60' e mantivemos nosso nome original, hehehe...

Saímos de Estrela às 6:15 numa tocada direto até a beira do Rio das Antas, onde às 8:00 começamos os preparativos. Encontramos lá alguns conhecidos da galera das corridas de aventura: a Família Extrema (Glauco, Xande e Déia), acompanhados da Dani Mendonça. Juntos formavam uma equipe meio 'pica-pau' no ambiente do rafting, como a nossa.



Enquanto nos preparávamos, fomos apresentados aos nossos guias, Gustavo e Rafael cerca de meia-hora antes da largada! hehehe... Legal foi ver a cara deles quando contamos sobre o Dudu Caneca - que ele nunca havia feito rafting e largamos ele logo no Campeonato Gaúcho! hahaha...

Uma conversa rápida sobre procedimentos no bote e lá fomos nós para o primeiro 'carrega-bote' até o local da largada.


1a modalidade: Sprint individual


No sprint individual cada bote desce um percurso curto com tomada de tempo. Os mais rápidos vencem.

Imagina 6 pessoas que nunca remaram juntas tentando remar o mais rápido possível, sendo a primeira a tomar tempo, ou seja, sem ver alguém descer o rio antes para ao menos ter noção do melhor trajeto...

Deve ter sido uma coisa linda! Fomos os únicos a enroscar na única pedra que poderia trancar alguém nessa descida, hehehe... Mesmo assim, tivemos um resultado considerado bom por nós, um 7o lugar.

A vantagem de ter sido os primeiros foi que a partir daí pudemos observar melhor as outras equipes, como se faz uma boa largada, como se pega a linha d'água o mais rápido possível, a importância de manter o sincronismo na remada. Começou o aprendizado!


2a modalidade: Sprint paralelo


Nessa modalidade largam dois botes, no mesmo percurso do sprint individual. Quem perde é desclassificado e o vencedor segue, sempre eliminando o perdedor, até a disputa final.

Só posso dizer que é muita adrenalina! Botes encostados, remos levantados na contagem regressiva, 5...4...3...2...1..vai! Começa um duelo ferrenho entre remadores dos dois barcos para achar espaço e colocar o remo na água, 'plac! chuá! plac! chuá! plac! chuá!', que briga!

Eu estava do lado esquerdo do nosso bote, sempre encostado no remador adversário, muito show!!!

Não largamos mal na primeira, mas os concorrentes conseguiram entrar primeiro na linha d'água, o que nos desanimou pois sabíamos que seria difícil de buscar em um trecho tão curto. Mas na primeira corredeira, surpresa! Nossa amiga pedra, que de manhã havia nos atrasado, de tarde resolveu dar a sua cara e praticamente encalhou o outro bote! Tiramos uma 'lasca' do outro bote e seguimos tranqüilos até a chegada. Muita vibração, pois havíamos garantido um quarto lugar.

Na semifinal pegamos os donos da casa, não teve jeito. Descemos bem, mas ficamos mais de 10 segundos atrás. Na disputa do terceiro lugar fomos mal, a ansiedade descoordenou nossa remada, saimos da linha dágua - foi nossa pior descida. Mas mesmo assim estávamos muito contentes.

O resultado final do primeiro dia foi considerado excelente por toda equipe. A atribuímos ele a uma nova estratégia de remo inventada por nós e que nenhum dos competidores conseguiu copiar. Chamamos ela de 'tração contínua'. A técnica de remada sincronizada já está ultrapassada, nossa técnica é muito mais avançada e ela pressupõe que em qualquer momento, sempre temos um dos remos dentro dágua. Além de permitir que cada remador reme no ritmo que achar melhor (aleatoriedade também está prevista nessa técnica inovadora), o efeito visual causado pelos remos espalhados pelo ar, ao ser visto da margem, causa frisson na platéia... Estamos pensando em patentear essa nova técnica! hahaha.

Ao final das provas de sábado, nós, como bons corredores da aventura, resolvemos dar aquela 'esticadinha' e voltamos correndo até a cidade, cerca de 7 km de subiiiiiida.... hehehe...


3a modalidade: Descenso


No domingo da manhã a modalidade que define o campeonato: uma descida de cerca de 6 km.

Para nós o resultado era o que menos contava, já haviamos curtido bastante e só queriamos fazer uma boa descida. O pessoal se esforçou bastante, a essas alturas já estávamos mais entrosados.

Em certos momentos, quando estávamos bem sincronizados, sentiamos o bote dar aquele pulinho prá frente, no momento da remada mais forte, para em seguida sentar na água e iniciar o movimento na próxima remada. Lembra um pouco o movimento cíclico das locomotivas, um impulso prá frente, uma leve embalada, outro impulso, descansa, mais um impulso, e vamos seguido rio abaixo.

Bem legal essa última descida. Para nossa infelicidade, na última corredeira, a 50 metros da chegada - a famosa 'Caninana', onde pessoas já morreram - acabou derrubando o Duda do bote e com isso tomamos uma penalização que nos jogou para último nessa modalidade.


Dizem as más línguas que o bote, depois de 2 dias sendo judiado pelo Duda, recebendo remadas doloridas, popozadas em locais impróprios, etc, resolveu dar o troco e por conta própria resolveu expulsar nosso amigo de cima dele. Outra teoria diz que nosso bote era de última geração, possuindo em botão quase imperceptível onde constava o texto "Push to eject" e que o Duda, numa remada em falso, acabou apertando tal botão sem querer... Tem um terceiro estudo que percebeu que o Duda NÃO CAIU! Não, como bom corredor de aventura ele percebeu que nós iríamos mais rápido caso ele descesse do bote e fosse empurrando. Não sabemos o que aconteceu de fato, o caso ainda está sob investigação...


Finalmentes

Foi um ótimo final se semana. Para nós, corredores de aventura, além de servir como treino, trouxe uma série de lições. No rafting a diferença entre uma boa equipe e a equipe que ganha o campeonato é o entrosamento da equipe e a técnica. E ambos só se consegue com treino! Não há segredo, é preciso apenas dedicação.

Também foi bom encontrar o pessoal da Família Extrema, ouvir as histórias do Xande e seus milhares de kms de corrida de aventura. Tivemos até um grito de guerra ao final do descenso: "Aventura!". Legal!

O evento do Julio foi muito bom. A estrutura do Ecoparque é perfeita para aventureiros (e para corridas de aventura, também, algum dia vai sair uma corrida lá), com as tirolesas (600 metros! u-hu! recomendo!), as trilhas, cascata, paintball, etc, etc, etc... Tem de tudo. A comida oferecida (tudo incluído, que beleza) estava ótima, trouxemos de volta quase toda comida que haviamos levado, de tanto que comemos, hehehe....

Com eventos assim, ficamos entusiasmados e vislumbramos que o esporte de aventura tem jeito! Sabemos que ainda dependemos demais de apoio de prefeituras e outros órgãos e empresas, mas o entusiasmo dos atletas contagia. É isso aí, gente, se todos trabalharmos junto, como parceiros, o esporte só vai crescer.


Valeu, equipe! Valeu, Julio! Valeu, Gustavo e Rafael (nossos guias)! Valeu, pedra (por segurar aquela equipe)!

Um grande abraço

www.ciaaventura.com.br

Jean
Equipe Adrennon

domingo, 9 de maio de 2010

Pedal de sábado

Apesar do prenúncio de chuva no sábado à tarde, 14:00 em ponto estávamos no acesso para Colinas eu, Fábio, Duda e Tati. O Fábio, como sempre, tinha em mente algum trajeto maluco, hehehe, optamos todos por 'ir até onde desse', dentro do horário de retorno previsto.

Um inconveniente técnico logo na saída nos custou uma meia hora, mas fizemos mais ou menos o planejado: passamos perto do Morro Roncador, subimos um pedaço da linha Wolf em direção a Lagoa da Harmonia (acabamos pegando um atalho e não subimos até lá em cima). Descemos de volta até Colinas e fomos até a Fazenda Lohmann por um acesso secundário.



De lá, iniciamos uma subida bem difícil na Linha Borges de Medeiros. Pausa para o lanche, um ótimo downhill e estávamos próximos a Roca Sales.



Já era perto das 18:00 e de Roca o Fábio se adiantou, pois ainda queria subir o Morro Gaúcho. Eu, Duda e Tati fizemos um sprint pelo asfalto, Duda sempre forte no reboque.

Em cheguei em casa às 19:45, aproximadamente 5,5 horas de pedal, 85 km e desnível acumulado de 750 metros.

E sóca a bota!

Abraço

Jean

terça-feira, 4 de maio de 2010

Adrennon em atividade


Neste sábado, primeiro de maio, aconteceu a 9ª Rústica "Cidade das Flores" em Santa Clara do Sul.
Os integrantes da equipe Adrennon, Eduardo Pires e Tatiana Sander participaram. Foram apenas 6km de corrida em terreno praticamente plano. Para completar o treino eu (Tati Sander) e a Mariela Portz optamos por ir e voltar de bike, já que o trajeto era curto e muito prazeroso de fazer. Na volta tivemos a companhia do Duda e da Vanessa (que estão junto na foto).
Foi uma tarde muito agradável e com um treino diferente. Por lá encontramos o Luis (Paraná) e a Cíntia, da Equipe Black Aipim e o Eduardo Deconto que apareceu só pra dar uma força pra galera!
É isso aí gurizada, a Adrennon sempre na ativa pra se preparar pra corrida de Guaporé! Bons treinos a todos!
Bjs
Tati Sander