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Álbum de fotos do grupo Aventureiros do Vale do Taquari
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Piração de corredor

Divertida reprodução do material do Fábio Namiuti, em http://fabionamiuti.hd1.com.br/pirando.htm

Já marquei aquelas nas quais me identifiquei, hehehe...


Jean



Você descobre que está pirando com esse negócio de corridas quando...


· Vai trocar de carro e pergunta para o vendedor da concessionária que pace ele faz

· Dirigindo, vê uma placa na estrada “tal lugar a 5 Km” e pensa “nossa, ainda vou demorar 20 minutos pra chegar lá” (ou 25, ou 30, ou menos de 15, depende...)

· No seu calendário de parede, do lado do “D” do domingo, rabiscou um “P”, afinal, domingo é Dia de Prova...

· Já tem a sua agenda de provas programada até dezembro... Dezembro do ano seguinte

· Está inscrito em várias corridas que sequer foram divulgadas na internet

· Seus filhos se chamam Dean Karnazes da Silva e Deena Kastor da Silva (ou seja lá qual for o seu sobrenome)

· E seu cachorro (ou gato, ou hamster, ou periquito, ou peixe dourado) se chama Haile Gebrselassie

· Anda enviando mailing lists para os amigos falando sobre ultramaratonas de 24 horas

· Por falar em amigos, quase todos os que estavam na sua festa de aniversário eram corredores; e os poucos que não eram você anda tentando convencer a correr...

· Fez proposta de compra pela casa do vizinho para servir de depósito de troféus e medalhas

· Decorou a composição de todas as marcas de géis de carboidratos disponíveis no mercado, inclusive aquelas que ninguém encontra pra comprar em lugar nenhum

· Tem vinte e seis pares de tênis, mas sapato, é aquele velho só, e olhe lá...

· Mandou um e-mail para a Ortopé pra saber se eles têm sapatinho infantil para pisada supinada; com a resposta negativa, encaminhou a mensagem para a Klin e a Pé com

· Desmarcou a data do seu casamento pra não perder a camiseta “Corri Todas”

· Canelite te dá mais medo que câncer

· Não sendo ortopedista e nem fisioterapeuta, é capaz de descrever todos os sintomas (e tratamentos) da fasciíte plantar, da condromalácea patelar e da síndrome da banda íleo-tibial

· Sua caixa de remédios tem mais antiinflamatórios que a prateleira da farmácia, inclusive aqueles que já foram recolhidos dela

· Adorava carnaval, mas passou a detestar depois que descobriu que no domingo dele não tem corrida em lugar nenhum

· Nunca assistiu nenhuma corrida de rua na televisão, porque estava em todas que foram televisionadas até hoje

· Entra no site da São Silvestre no dia 1º de janeiro para ver se já abriram as inscrições

· Não dá déirreal num quilo de bife, mas paga sorrindo R$ 200 na Féxom-

· Todas as suas camisetas, sem exceção, são dry-fit

· O fundo da gaveta de camisetas da sua cômoda cedeu com o excesso de peso

· Não tem mais uma meia de algodão na sua gaveta, porque elas dão bolhas...

· Seu relógio-frequencímetro tem funções que você nunca usou (e nem vai usar), mas fez questão de pagar trezentão a mais por elas

· No seu MP3, MP4, MPn+1 ou similar, tem setlists diferentes para cada tipo de treino, de acordo com a frequência cardíaca em batimentos por minuto

· Definiu o tema de “Carruagens de Fogo” como ringtone do seu celular

· Ainda nem pagou a última parcela do Kayano 15 e já comprou o 16; e anda entrando no site gringo pra saber quando sai o 17

· Dá um sorrisinho de superioridade sempre que algum amigo não sabe dizer se é pronador, supinador ou neutrador

· Fica ofendido quando a tia pergunta se você já saiu pra fazer seu cooper

· Tem dentro do armário duas mochilas de hidratação que comprou e não se adaptou ao uso, além de três calcanheiras de silicone e quatro cintos porta-utilidades

· Além daquela esteira mecânica pesada pra dedéu, que virou cabide

· Isso sem falar na estação de ginástica, na cadeira com bicicleta ergométrica embutida, no banco e/ou aparelho para abdominais e nas sopas e barrinhas da Luciana Gimenez

· Passou a madrugada inteira acordado pra assistir a Maratona de Shangai por streaming

· Quando está na fila do banco, do correio ou do caixa do supermercado, fica com o RG na mão e procurando o comprovante original de inscrição

· E, enquanto não é atendido, fica pensando em quantos quilômetros já podia ter corrido nesse tempo

· Entre as vinte mil fotos de corridas (só deste ano), tem uma ao lado do Marilson, do Vanderlei, do Frank, do Zé Teles, da Zeferina, da Marizete (que você só não sabe qual das duas é) e de um punhado de outros corredores que são famosos pra caramba, só que você não sabe o nome deles

· Os fotógrafos das provas te chamam pelo nome

· Você virou a casaca e passou a torcer pelo Cruzeiro... Equipe de Atletismo do Cruzeiro

· Pra você, o atleta do século XX é Paul Tergat

· Todas as fotos do seu álbum no Orkut têm logotipo no canto

· Você não adiciona no Orkut (e nem dá bom dia para) quem não tenha corrido maratonas abaixo de 3 horas

· Depois de assistir à matéria no Globo Esporte, procurou a receita da gororoba dos quenianos no Google

· Fez (e aguentou tomar sem vomitar) o chazinho milagroso do Globo Repórter

· Além de corrida, você faz musculação, power yoga, pilates e tai chi chuan

· Dois terços da sua geladeira são ocupados por isotônicos e bebidas esportivas à base de maltodextrina

· Gasta mais na loja de suplementos que no supermercado

· Tem todos os números de peito das provas que participou, dobrados, dentro do envelope original e com os quatro alfinetes (retirados e engatados)

· Comprou como souvenir os chips das provas que considera mais importantes; todos os cento e cinquenta

· Usa mais Hipoglós agora do que quando era criança

· E mais vaselina do que quando era solteiro (essa é dose, hahahaha...)

· Não sabe de cabeça o número do RG, do CPF e da CNH, mas lembra o tempo líquido, bruto, colocação geral, por sexo e por categoria nas suas quinze São Silvestres

· E mandou gravar essas informações no verso de cada medalha

· Esquece todo ano do aniversário de casamento, mas comemora sempre o da primeira maratona

· Ninguém te chama pra feijoada no sábado há mais de dez anos

· Anda achando que 5 Km é prova pra criança; e de 10 Km, pra adolescente

· É conhecido na vizinhança como “aquele que corre” ou “o tiozinho atleta”

· Quando sai a lista de participantes antecipada, olha nome por nome e conta quantos são os da sua faixa etária

· Para ficar mais leve na corrida, prende o número de peito só com dois alfinetes; e destaca o canhotinho do guarda-volumes

· Acha que pra “Semente da Vitória” virar a Bíblia, só faltam os números dos versículos

· Entra no Climatempo toda segunda-feira pra saber qual é a previsão para o próximo domingo

· É capaz de converter, de cabeça, Km/h em mph e vice-versa; e ambos em min/Km

· Passa filtro solar antes de correr na esteira; e perde mais tempo programando o fartlek nela do que correndo

· Está planejando, e faz tempo, um abaixo-assinado para a São Silvestre voltar a ser noturna

· Acompanha 450 blogs de corredores no Blogspot; e na segunda-feira, fica mandando parabéns pela participação até as onze e meia da noite

· Já foi pra lan house fazer isso quando a internet amanheceu sem sinal

· Todos os seus followers no Twitter são corredores

· Já leu TODOS os relatos de corridas do Namiuti

· Escreveu relatos de TODAS as suas corridas, que nem o Namiuti

· Neles, entabulou dados como a velocidade do vento, a umidade relativa do ar e a pressão atmosférica em mmHg

Leu essa lista enorme, e não só se identificou com quase todos os itens, como pensou em mais um monte. Manda pra mim!

Fábio Namiuti

sábado, 13 de novembro de 2010

A Lei de Murphy nos acampamentos

  1. A distância até um determinado ponto permanece constante à medida que se aproxima o pôr do sol.
  2. A quantidade de mosquitos num determinado ponto é inversamente proporcional à quantidade de repelente que temos.
  3. A quantidade de casos de diarréia aumenta quanto mais tempo demoramos para fazer a latrina.
  4. A temperatura ambiente é sempre inversamente proporcional à quantidade de agasalhos que trazemos.
  5. A quantidade de estacas que temos é sempre igual a N-1, onde N é o número necessário para segurar a tenda.
  6. O botijão de gás está sempre cheio quando pegamos nele em casa, e misteriosamente esvazia quando chegamos ao acampamento.
  7. Os fósforos têm a misteriosa capacidade de se molharem sem estar próximos da água.
  8. Chove sempre do lado da tenda onde dormiremos
  9. O papel higiênico sempre acaba quando você decide que é hora de ir ao banheiro.
  10. Sente-se vontade de tomar uma ducha cinco minutos após iniciar qualquer caminhada.
  11. Nas caminhadas, todos os galhos de arbustos estão sempre à altura do teu rosto ou abaixo do teu cinto.
  12. O peso da tua mochila não permanece constante durante a caminhada.
  13. Geralmente, a roupa à prova de água ou equipamento, não é!
  14. Geralmente só se encontra pessoas do sexo oposto quando mal acaba de sair do banheiro, depois de um violento ataque de diarréia que te deixou verde...
  15. O sol põe-se três vezes mais rápido que o normal quando esta montando sua barraca...
  16. O sol põe-se três vezes mais rápido do que o normal quando você ainda não preparou nada para comer...
  17. Se você trabalha, acrescente sempre um dia extra ao teu pedido de férias para um acampamento, porque, quando volta, estás tão estourado que é impossível pensar em qualquer outra coisa senão a cama, sopa e vitaminas...
  18. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
  19. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
  20. Quanto mais cuidadosamente planejar um acampamento, maior será a sua confusão mental quando algo der errado.
  21. Não importa para onde é a tua caminhada; é sempre encosta acima e contra o vento.
  22. Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.
  23. Terá a certeza que é um mau dia quando: o sol nasce no oeste; saia da tenda e os teus sapatos estão molhados; o passarinho cantando lá fora é um urubu.
  24. Na tenda, quem ronca é sempre o primeiro a adormecer.
  25. Mais vale um pássaro na mão do que um voando sobre a tua cabeça.
  26. O material do acampamento é danificado na proporção direta do seu valor.
  27. Se conseguir manter a cabeça fria enquanto à tua volta todos perdem a deles, provavelmente é porque você não entendeu a gravidade da situação.
  28. Os primeiros 90% da montagem de um acampamento demoram 90% do tempo para a sua execução. Os restantes 10% demoram outros 90%.
  29. Se um acampamento parece que está tudo bem, é óbvio que você esqueceu de algo.
  30. Se perceberes que há quatro maneiras de uma coisa dar errado, e conseguires evitar essas quatro, uma quinta maneira surgirá do nada.
  31. Sempre que decides fazer algo, há sempre outra coisa para fazer antes.
  32. A natureza está sempre a favor da falha.
  33. Durante uma caminhada, há sempre uma pedrinha procurando abrigo dentro da tua bota.
  34. A probabilidade de se esquecer do impermeável é diretamente proporcional à probabilidade de chover inesperadamente.
  35. Se o arroz do almoço não queimou no fundo da panela, não batas palmas! O jantar será cozinhado sem sal.
  36. A robustez das amarrações de uma mesa é inversamente proporcional ao peso de quem nela se irá sentar.
  37. A maneira mais rápida de se encontrar uma estaca perdida à volta da tenda, é começar a procurar outra coisa qualquer.
  38. Quanto mais pequeno é o objeto que deixaste cair no mato de noite, menor é a carga das pilhas da tua lanterna.
  39. Num acampamento há quatro tipos de pessoas: as que se sentam e não fazem nada; as que falam em ficar sentadas sem fazer nada; as que fazem coisas; e as que falam de fazer coisas.
  40. Dentro do saco de uma tenda há sempre pelo menos um objeto que não lhe pertence.
  41. Uma tenda com N peças que seja levada para um acampamento, regressará sempre com N-X+Y peças, sendo X e Y sempre superiores a uma unidade, e representando respectivamente peças que lhe pertencem e peças que não lhe pertencem.
  42. Uma panela só tomba quando está cheia de comida.
  43. Uma panela quente tem exatamente o mesmo aspecto que uma panela fria.
  44. Se uma carta topográfica tiver manchas que o tornem ilegível, será precisamente nos locais onde mais precisas.
  45. A probabilidade de o fecho da tenda se estragar é tanto maior quantos mais insetos rastejantes e outros animais houver por perto.
  46. O número de fósforos que gastarás para acender uma fogueira é diretamente proporcional ao número de pessoas que te estão a observar.
  47. Num acampamento, basta tomar banho para perder peso.
  48. Independentemente do lado para onde sobra o vento, a fumaça da fogueira vai sempre para o teu lado.
  49. Quando é preciso, o canivete é sempre o objeto mais difícil de encontrar.
  50. A informação mais importante de qualquer carta topográfica está sempre na dobra; e esta está rasgada.
  51. Quando o celular estiver prestes a desempenhar um papel útil numa situação de emergência, das três uma: ou não tem rede; ou não tem bateria; ou não crédito.
  52. A tua mochila é sempre mais pesada que qualquer outra.
  53. Numa encruzilhada, o caminho a seguir está sempre na direção que sobe.
  54. A possibilidade de nos perdermos é diretamente proporcional ao número de vezes que a pessoa a quem se pediu indicações disse "não tem nada que enganar".
  55. Quando a necessidade aperta, qualquer objeto que esteja por perto pode ser transformado num martelo.
  56. O tecido impermeável não o é. Embora seja 100% eficiente em não deixar passar a transpiração.
  57. A temperatura do ar é diretamente proporcional à quantidade de roupa que levas para o acampamento.
  58. A pedrinha dentro da bota desloca-se sempre para a zona de maior pressão, onde provocará maior dor.
  59. Há sempre uma pedra escondida debaixo de terra no local exato onde tens de espetar uma estaca.
  60. Para alguns "campistas" , "hora do silêncio" é o sinal para começar a festa.
  61. O tamanho do corte é sempre maior que o maior dos pensos rápidos na mala de primeiros socorros.
  62. A força do vento (e chuva) é inversamente proporcional ao número de braços em esforço na montagem da tenda.
  63. Quando mais necessária for uma fogueira, mais difícil será acendê-la.
  64. Sorria! Amanhã será pior.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Circuito dos Vales 2010 - Resultados

Depois de 4 etapas com belas disputas - Estrela, Guaporé, Sertão Santana e Igrejinha - chega ao final o Circuito dos Vales de Aventura, edição 2010, promovido pela Vita Esportes. Com uma bela competição até a última etapa, a equipe Adrennon empatou em pontos com a equipe Kaapora, perdendo no critério de desempate.

Parabéns a todas equipes participantes e à Vita Esportes, que todos possamos festejar no encerramento da temporada e que 2011 seja tão agitado como está prometendo.

Grande abraço

Jean
Adrennon

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Abaixo a classificação do geral do Circuito:

1 – Categoria PRÓ

1.1 – Quarteto

1º Lugar = KAAPORA/DIONE BIKE/GO! FASTER
2º Lugar = ADRENNON
3º Lugar = LIFE ADVENTURE/GIGANTE BIKE/PERFECT FORM

1.2 – Dupla Masculina

1º Lugar = M&G EXPEDITION
2º Lugar = HURAKÁN
3º Lugar = NO LIMIAR DA FAMÍLIA EXTREMA

1.3 – Dupla Mista

1º Lugar = ARUAL
2º Lugar = APEA/GIGANTE BIKE/PERFECT FORM
3º Lugar = BIG WALL/AUDIBEL/RODOCICLO

2 – Categoria AVENTURA

2.1 – Quarteto

1º Lugar = 100 RUMO
2º Lugar = TRILHA VERTICAL
3º Lugar = BLACK AIPIM

2.2 – Dupla Masculina

1º Lugar = CORISCO
2º Lugar = ACADEMIA PODIUM II
3º Lugar = GERHARD

2.3 – Dupla Mista

1º Lugar = PAPAVENTURAS / ORIENTISTA.COM
2º Lugar = FAST CHUCHU
3º Lugar = HURAKÁN/MILLER SUPERMERCADOS

2.4 – Dupla Feminina

1º Lugar = CINTA LIGA

3 – Categoria ESTREANTES

3.1 – Dupla Masculina

1º Lugar = PÉDIVELA
2º Lugar = TRILHEIROS DO SERTÃO
3º Lugar = ACADEMIA PODIUM II e ACADEMIA FITNESS

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais um relato da 5a Papacorrida

Grazi (Vita), Cíntia, Luis e Deconto (Black Aipim), Tati (Adrennon), Ivan e Fê (Trilha Vertical), Jean e Alejandro (Adrennon e Adrennon Colômbia)

Fala Galerinha!!

Antes tarde do que nunca!

Desculpa a demora pelo relato e pelas fotos... Até o Alejandro já escreveu o dele! Mas só pra vcs entenderem, esse tempo que demorei para escrever, foi o tempo q demorei pra me recuperar... hahaahha

Nunca vi, toda vez que vou pra uma PapaCorrida, volto pensando que não tem como ele fazerem uma prova mais difícil da próxima vez... E SEMPRE ERRO!

Começamos pelo primeiro equívoco, em achar que 35km vai ser como um treino, o segundo é achar que o pessoal vai com o espírito só de participar, que vão os iniciantes, que a corrida vai ser tranquila, e o terceiro é pensar q n vai demorar muito..

A 5ª Papa, iniciou com uma largada um pouco diferente, andamos cerca de 30km de ônibus até uma figueira linda e enorme, lá tivemos um briefing onde as palavras mais usadas pelo Valmir foram: Cuidado! Vão com calma! Vai ser dureza!

E O PIOR É Q FOI TUDO VERDADE!

A largada já foi um super cartão de visitas, com uma subida de queimar as panturrilhas, depois do PC 2, mais uma trilha caprichada... Na chegada no AT junto com algumas outras duplas, o Jean e eu precisamos decidir, se brigaríamos por colocações, ou se valorizaríamos o espírito aventuresco e coletivo e esperávamos nosso amigo Alejandro, que estava em sua primeira CA, havia se perdido e estava mais para tras. O Colombiano veio pra prova com o espírito, mas com pneus finos e sem o odômetro, n poderíamos deixá-lo sem completar a primeira corrida dele!
Depois de alguns minutos o Alejandro chegou meio cambaleando e desmotivado hahaha, mas logo tratamos de dar alguns berros e colocar ele devolta na corrida.

Depois de alguns pouco kms de bike.. mais uma trilha, numa subidinha íngreme, e dessa vez, para piorar, arrastando bike acima, mas realmente essa trilha era fantástica. Não sei pq, mas acho que essa trilha é uma que o Valmir disse ter aberto a facão... hahaha. Em algum momento até milho precisamos debulhar, pra felicidade dos porquinhos!

Quando a gente achou q o pior tinha passado, vem o segundo trekking, sério! Pensa numa trilha q sobe, mas sobe, sobe meio q escalando, bah mas a rampa de voô, que vista.. e que calor!! Mas para minha sorte lá embaixo no próximo AT, tinha uma menina.. q n sei o nome, mas q me fez um negócio para beber, q me salvou!! hahaha

E qndo fui pegar a bike, mais um pneu furado, esqueci de contar.. nesse meio tempo o Alejandro furou um dos pneus, e a bike dele é sem blocagem.. daí foi aquela função. Depois do segundo pneu furado seguimos para a última subida..

POR FAVORR!!! ALGUÉM AVISA O VALMIR E A ROSE QUE DA PRA PEDALAR A BIKE TB.. NÃO PRECISA SÓ EMPURRAR A BIKE. Sorte que nessas horas sempre acho umas almas boas que me ajudam!

E no final da última subida.. mais um pneu do Alejandro furado, tentamos só colocar um ar pra ver até onde ia.. mas poucos metros a frente precisamos parar para trocar.

Estávamos com tanta sorte com os buracos.. q chegando na prova surpresa quase estourei o meu pneu, novamente, mas nada que MAIS UMA PARADINHA, não resolvesse, ainda rasgou o tênis do Alejandro..Para me desmoralizar por completo, descobri que sou péssima de mira, no tiro ao alvo de estilingue!

Mas alguma coisa pra recompensar todo esse sacrifício precisava ter, aí chegamos no canyoning.. e nada que um mergulho não te faça esquecer qualquer dor!!

Bom galera! desculpe o enorme texto.. mas só contando com esses detalhes pra vcs pegarem o espírito da Papas!

Parabéns Valmir, Rose, Téo, Cláudia, e todos aqueles que colaboraram para organização desse evento! Simplesmente sensacional!

Abraço a todos!
Tati Sander - Equipe Adrennon


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Já estamos perdidos?

Segue abaixo relato do nosso amigo Alejandro sobre a 5a Papacorrida.
Parabéns pela iniciativa e pelo bom português, Alejandro!

Abraço

Jean

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E ai gurizada aventureira, beleza?

Domingo passado tive uma espetacular experiência na “5ª Papa”, corrida de aventura organizada pelo clube Papaventuras na cidade de Venâncio Aires. Acho que novamente, e digo acho, pois foi minha primeira corrida de aventura no Brasil, nosso amigo Valmir fez das suas e deu para a gente uma excelente lição sob o lema “nunca descer foi tão difícil”. Foram 35 quilometrinhos que deleitaram todo o pessoal, curtindo da maravilhosa natureza durante todos os momentos da competição. Bom, a verdade, esses 35 “quilometrinhos” foram os mais longos da minha vida. Não tinha pensado o longo que poderia se tornar uma distância tão curta. Ai é que está a grande diferença do Mountain Bike com a Aventura.

Sob o nome de Adrennon Colômbia, consegui terminar a minha corrida na carona da Tati e do Jean, o verdadeiro time Adrennon. Durante o percorrido furei os dois pneus da minha bike, me perdi cento e pouco mil vezes e curti cada instante que caminhei, pedalei, corri e suei. Também desfrutei bastante da pedalada desde Lajeado até Venâncio no dia anterior à corrida. Sorte que me trouxeram de volta para minha casa, pois com certeza, não tivera conseguido pedalar nenhum quilometro mais.

Interessante e divertida, a dinâmica com que a corrida foi projetada e desenvolvida é para admirar. Muita organização, ótimo pessoal de logística e excelentes companheiros acompanharam-me durante todo o percorrido. Bom, estive meio sozinho nas vezes que me perdi, sorte que achei de novo os meus amigos.

Sempre lembrando-nos de que na Aventura e na vida a “competência” é contra nos mesmo, convido todos os leitores do blog para desfrutar deste maravilhoso esporte. Mando um grande abraço para meus amigos e colegas aventureiros do Rio Grande do Sul, estou muito agradecido pela forma em que foi recebido, me sinto como em casa.

Foi uma ótima primeira corrida de aventura para mim. Seguirei treinando e voltarei para meu país com muita experiência em corridas de aventura. Com certeza voltarei para ganhar, pois o nível brasileiro é muito bom.

Viva a vida! Vivam Colômbia e o Rio Grande do Sul!

Até próxima.

Alejandro Castelblanco.
Licenciatura em Electrónica.
Universidad Pedagógica Nacional, Colombia.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trekking em Roca Sales/Encantado

Junte algumas pessoas com grande disposição, um terreno favorável, com muito mato e trilhas, e uma pequena dose de maluquice e como resultado você tem um excelente feriado - exatamente o que tivemos ontem.

Eu, Tati, Deconto e Alejandro, nosso visitante colombiano, nos encontramos e saímos do Posto do Arco, em Lajeado, às 08:45. Um pedal tranqüilo até a PRE de Roca, bikes amarradas na garagem e começamos o trekking lá pelas 10:05.


Perto da polícia rodoviária, iniciando o trekking

Tínhamos nossa programação básica, que era passar pela rampa de vôo de Roca e a Lagoa da Garibaldi, em Encantado, mas não tínhamos certeza de como ir de um lugar ao outro. Pedimos informações, fomos desencorajados por alguns, mas aventureiro não desiste, "vamos, nem que se faça uma grande volta", foi a decisão.

Subiiiiiiiimos... Passamos pela rampa, algumas fotos e entramos na primeira trilha. Show de bola, lugar com mato fechado, trilha pouco usada, cerca de 2,5 km. Depois, estradão até a lagoa, mais subida.

Rampa de vôo com Roca Sales ao fundo

Na lagoa, perto das 12:30, lanche, fotos e segue o baile. Visitamos a segunda lagoa, local que não conhecíamos. Enorme, maior do que a lagoa principal, mas sem local prá camping e muitos insetos, hehehe....

Daí tentamos atingir uma cota mais alta que eu havia traçado no mapa, mas acabamos dando em um aviário onde 'muitas' placas avisavam da entrada proibida. Acho que eles realmente não queriam visitas, então demos meia volta e começamos a descer.

Logo em seguida, uma trilha. Imbuídos do espírito 'expedicionário', decidimos ver onde ia dar, hehehe... Não posso dizer que era 'um labirinto' de trilhas, mas sem analisarmos o mapa e o terreno, havia grande possibilidade de ficarmos perdidos. Várias trilhas secundárias, muito legal. Em certo ponto verificamos que havia chance de a trilha desembocar na estrada que havíamos subido, a cerca de 1 km da primeira trilha. Depois de uma longa descida esburacada, bingo! Saímos exatamente onde havíamos passado antes.

Pausa entre as trilhas

Por solicitação dos participantes, omiti os locais exatos das trilhas, pois elas serão usadas em uma futura corrida de aventura da Adrennon, hahaha...

Depois disso tudo, estradão até as bikes, dali entramos em Roca Sales para a tradicional 'coca litrão', por volta das 15:00, e voltamos por Colinas até a BR-386. Totalizamos 70 km de bike e 20 de trekking. Infelizmente a recepção do GPS não ficou boa no meio do mato e as pilhas esgotaram no meio do caminho, mas tivemos uma variação na altimetria estimada em cerca de 550 metros no trekking.


Rio Taquari e pedágio. Foto tirada no meio da trilha.


Grande abraço

Jean





quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Foto histórica


Essa chegada vai prá história da Adrennon: um com pneu furado, outra com os tênis dentro da sacola, outro com um 'balde' de chopp na mão...

A gente perde a corrida mas não perde a festa!

Valeu!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desafio Oktoberaventura

Aconteceu nos dias 23 e 24/10, em Igrejinha, o Desafio Oktoberaventura, 4a etapa do Circuito dos Vales, promovido pela Vita Esportes.

Muita expectativa antecedeu a prova, pois seria em uma região de altimetria mais difícil que as anteriores e também estariam participando várias equipes conhecidas e com longa história em corridas de aventura, acostumadas a percursos bem mais longos e ainda equipes de fora do estado - méritos do Luis Grassel que conseguiu, ao final do ano, juntar novamente todo esse pessoal, fazendo com que 2011 seja um ano bem promissor para as corridas.


Kátia e Geovani

Infelizmente, não foi o encerramento do Circuito dos Vales que a equipe Adrennon queria. Sabíamos que nossas chances de chegar nas primeiras posições eram poucas, pois estávamos correndo com duas mulheres, não havíamos sequer treinado juntos. Juntando a isso uma rateada no PC1 fez com que a equipe se separasse e na entrada no primeiro AT perdemos um baita tempo, uma parte da equipe esperando a outra a alguns metros dela, sem saber! rs....

Mesmo assim tentamos andar o mais forte que podíamos, buscando alguma recuperação. No Bike&Run cruzamos com os quartetos que estavam a partir da 5a posição.

Tati e Jean

Ainda andamos até a metade da prova dando nosso máximo, nos ajudando sempre. A ajuda foi tanta que até ocasionou um 'tombaço' das gurias, algumas lesões leves e ralados bem feios, num enrosco das bikes das duas.

Diminuimos o ritmo um pouco a partir daí. Antes de iniciar o segundo trekking, perto do km 45, a 3a dupla masculina já estava saíndo.

Iniciamos a volta devagar, o tombo cobrando suas dores. E em algum lugar dentro do trekking a gente percebeu que não conseguiria buscar pelo menos o 5o lugar, que seria a única colocação para melhorar nossa pontuação no campeonato.

Então decidimos 'passear', abandonamos a competição e começamos a curtir um pouco, matamos tempo prá voltar prá cidade o mais tarde possível.

Digamos que entramos no clima da Oktoberfest, hehehe, paramos na cidade prá refrescar, tomar um refri, e - é claro - aquele chopp!

Adrennon na chegada, mandando ver no chopp

Chopp que nos acompanhou até a chegada! Fizemos uma festa e voltamos prá casa bem relaxados. Tristes, sim, mas satisfeitos pela prova bonita, pelo tombo que não teve maiores conseqüências, e pela ótima colocação que temos no campeonato, agora vamos ter que fazer as contas e conferir o regulamento.

Parabéns ao Luis por mais uma ótima prova - segue o baile, parceiro! , às equipes que fizeram uma baita prova - ninguém errou, todos mandaram bem, e a Adrennon, por ter feito um bom Circuito dos Vales.

Sobre a prova, tivemos o acidente com a equipe Cosa Nostra, esperamos que a atleta se recupere bem, e de resto, só coisas boas. Foram trechos muito rápidos de bike, algumas subidas (uma em especial foi bem difícil - do PCV9), dois trekkings bem bolados, cada um com dois PCs a serem buscados, o trekking de PC3/PC4 permitiu aos bons navegadores ganharem alguns minutos. A prova explorou lugares legais, uma combinação interessante de asfalto, mato, morro e potreiros.

Show de bola, que venham as provas de 2011, esperamos um nível bem exigente para a categoria expedição, modalidades a mais (verticais, remo, etc.) e esse pessoal da aventura, que tá andando forte, que também venha prá expedição prá aumentar a disputa e adrenalina.

Valeu! Abraço!

Jean
Adrennon

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Circuito dos Vales - 4a etapa

Estaremos na cidade de Igrejinha neste final de semana, para a última etapa do Circuito dos Vales de Aventura (www.vitaesportes.com.br).

A prova promete, pois já são mais de 160 atletas inscritos, 11 quartetos na nossa categoria. A equipe Adrennon lidera o circuito e dependendo da colocação, garantirá o campeontato.

A formação para essa etapa vai ser com Jean, Geovani, Tati e Katia, único quarteto com duas mulheres.

Aproveitando o post, mando um recado para nosso atleta Duda, que nesta altura está em Portugal, em intercâmbio do seu curso de Educação Física. Torce pela gente daí, parceiro!

Abraço

Jean

domingo, 3 de outubro de 2010

Treino básico

Hoje eu e Fábio fizemos um treininho básico no interior de Estrela, uma volta de bike e outra a pé, passando por alguns PCs da prova deste ano. Totalizamos cerca de 34 km em 3 horas, com direito a um canote quebrado.

Fizemos um GPS Track, abaixo. Em azul a parte de bike e amarelo a parte a pé.


Abaixo os links dos arquivos com o GPS Track (talvez só seja acessível aos membros do grupo Aventureiros do Vale do Taquari):




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Hiking e canyoning no V13

Por que gosto de corridas de aventura? Tenho uma série de respostas práticas e filosóficas para isso, mas poderia-se dizer, de forma resumida, que é 'conjunto todo' que agrada: a exigência física e psicológica e o treino necessário para melhorá-las, a necessidade de concentração e atenção, o relacionamento pessoal da equipe e entre-equipes, a adrenalina, os locais fantásticos onde as provas acontecem e por aí vai...

Nos treinos, às vezes a gente consegue conjugar algumas dessas 'modalidades' ou sensações, mas raramente TODAS ELAS estão juntas.

Pois ontem conseguimos realizar uma façanha de em um dia passarmos por perengues dignos de contar a história.

Adrennon e Black Aipim, juntos, fizemos um trekking/canyoning que iniciou às 9:00 da manhã no Viaduto 13 e terminou às 18:00 no mesmo local.

Nesse trecho vimos pouquissimas pessoas e veículos, entramos em terrenos desconhecidos e fomos obrigados a navegar e pedir informação, abrimos trilhas onde não existia ou há muito não eram utilizadas, curtimos visuais que poucas pessoas se atrevem a buscar e de sobra ainda fomos premiados com uma dose (quase exagerada, hehehe) de perigo e emoção, tivemos transições em água e mato um tanto difíceis e ainda deu tempo prá dar muita risada e tirar belas fotos.

Gostaria de deixar registrado e dar os parabéns ao Duda e Deconto, pela sua eficiência e conhecimentos bem aplicados nas cordas, sem os quais a aventura de ontem poderia ter ficado bem complicada.

E uma saudação especial a todos que tiveram disposição - sei que algumas vezes estiveram pensando "onde estamos nos metendo?", hehehe, mas aposto que a sensação de ter conseguido, no final, valeu muito a pena!

Valeu, Fábio, Duda, Deconto, JB, Martina, Luis, Kátia e Cíntia.

Abaixo o relato completo.

Jean
Adrennon

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Depois de uma breve reunião às 7:30 na casa do Duda, resolvemos mudar nosso roteiro original, em vez de entrarmos logo no canyoning, iriamos fazer no sentido inverso, já que a temperatura estava muito baixa aquela hora da manhã.

Vale do Rio Guaporé, com Viaduto 13

Nossa idéia resumida era: saímos do V13, subimos até o viaduto e vamos pelos trilhos até a cascata subterrânea. De lá, decidimos se voltamos até o V13 e seguimos pela estrada em direção a Vespasiano, ou se atravancamos mato até a mesma estrada. Depois disso, era apenas buscar um lugar para entrar no arroio e descer de volta até o carro e motos.

No final, nosso roteiro foi esse:

http://www.mapmyhike.com/hike/brazil/vespasiano-correa/244128498978681330

Começamos a subida em torno de 09:00h, e logo estávamos nos trilhos e túneis. A chegada até a cascata subterrânea (ponto A no mapa) foi bem rápida.

Ali, eu e Fábio olhamos os mapas e terreno. Havia um 'projeto' de trilha que subia, decidimos tentar a estrada pelo mato. Em uma distância de 200 metros tinhamos que subir cerca de 60, seria complicado. Quinze minutos de trilha e um paredão rochoso à nossa frente, seguimos contornando ele, até que não tinhamos mais uma trilha muito definida. Seguimos os cursos dágua que conseguimos identificar e BINGO! estrada à vista.

Pernas raladas, mas primeiro desafio vencido. A estrada que nós chegamos era esta que vinha do V13 e seguia em direção à Vespasiano. Em vez de darmos uma volta de cerca de 8 km por estrada, resolvemos seguir trilhas secundárias e tentar chegar em locais onde pudessemos visualizar o viaduto lá de cima.

Seguimos por trilhas que eu havia identificado no Google e rascunhado por cima do mapa. O serviço foi bem feito, pelo jeito, pois conseguimos atalhar conforme pretendido.

Trilha

Essa subida foi bem legal, passamos por um grande pomar de bergamoteiras e tínhamos uma longa vista do vale do rio Guaporé. Acredito termos chegado no segundo ponto mais alto da região. Seguimos em busca da 'vista' do V13, que viria logo a seguir.

Pegamos informações e acabamos chegando em uma casa humilde (ponto B), na encosta do morro, onde tinhamos 3 alternativas de caminho. Uma levava ao V13 pelo alto, outra chegava aos pés do V13 e a terceira costeava o morro, paralela ao riacho.

Viaduto 13 visto de um lado pouco comum

JB e Martina seguiram de volta ao V13, pois tinham horário marcado para retorno.

Nós seguimos pela trilha que margeava o cânion. Esta trilha começou cerca de 150 metros acima do viaduto, onde pudemos tirar algumas belas fotos, mas logo embrenhou-se no mato até que ficou complicado de avançar. A trilha não era utilizada há tempos. Íamos fazendo a trilha e de tempos em tempos visualizávamos o viaduto ao longe, passamos pela altura dele e continuamos descendo. No meio do caminho avistamos outra cascata, do outro lado do cânion, cascata que já haviamos visitado anteriormente (http://adrennon.blogspot.com/2010/03/canyoning-no-viaduto-13.html).

Quando o cânion pareceu ficar bem fechado, decidimos que era hora de buscar o arroio e assim fizemos. Entramos na água perto das 11:15.

Nossa idéia era chegarmos o mais próximo possível das cascatas antes de almoçar, pois nesse ponto teríamos que fazer 3 rapéis para vencer o obstáculo e isso ia consumir bastante tempo, já que éramos em 7 pessoas.

Um dos obstáculos do canyoning

O canyoning se mostrou um pouco mais difícil do que o esperado, tivemos que transpor um trecho nadando (sendo que dois dos nossos não sabiam nadar e não estávamos de coletes), por duas vezes tivemos que utilizar corda para descer degraus no terreno, sendo que uma dessas foi depois de um desvio por mato fechado.

Acabamos nos atrasando e chegamos na cascata somente depois das 13:00 e o rapel foi iniciado somente lá pelas 14:00.

Local de início do rapel com outra cascata ao fundo

Essa cascata (ponto C) é um caso à parte. É algo lindo de se admirar e mais ainda de vencer com rapéis, posso afirmar. Já comentei sobre ela em outro post (http://adrennon.blogspot.com/2010/03/canyoning-no-viaduto-13.html), só que lá eu errei feio na estimativa de altura (40 metros). Estávamos com uma corda de 50 metros e precisamos descer em 3 etapas. A altura total da cascata deve ser em torno de 70 metros.

O primeiro degrau tinha uma ancoragem simples e parecia ser tranquilo. A idéia era descer em corda simples até uma árvore no início do segundo degrau. Duda faria o último rapel em corda dupla até uma árvore do meio do caminho para depois chegar onde estávamos.

O que dificultou foi a proximidade da cachoeira na primeira parte, e o terreno inclinado da segunda metade do rapel. Deconto foi primeiro, deu aquelas escorregadas, só eu vi quando ele quase foi pro meio da água, conseguindo travar a menos de dois metros, né, Deconto? hehehe....

Luis e Kátia tiveram dificuldades, mas quem levou a pior foi a Cíntia, que caiu no fosso logo no início do rapel, ficando pendurada pela corda e com água até o peito, e ainda depois levou um tombo feio nas pedras lisas, brigou com a corda e tudo mais que podia dar errado... Por sinal, quase todo mundo levou algum tipo de tombo ou susto nessa primeira parte...

Mas não havia alternativa, agora era seguir em frente. O segundo degrau foi bem tranquilo, todos desceram com corda dupla até um plato na margem de um grande poço.

Segundo rapel

O terceiro degrau era o mais alto e para chegarmos na ancoragem dele tinhamos que atravessar o bendito poço na parte rasa, ou seja, a menos de 1,5 metro da queda dágua... que calafrios! hehehe mas nenhum susto nessa parte.


Última etapa do rapel

Todos desceram sem problemas, alívio geral e satisfação por ter vencido mais essa.

O restante do roteiro foi uma meia hora de arroio, mas bem plano e nada comparável ao trecho superior, e mais uns 20 minutos de trilha.

Chegamos de volta ao viaduto, cansados, realizados, endorfinados.

Mais um excelente domingo. Como comentávamos na volta, não tínhamos lugar na cabeça para mais nada, a não ser, mato, pedras, água, esquecemos completamente o 'mundo normal', hehehe...

Valeu, obrigado a todos pela companhia!

Jean
Adrennon

PS: algumas fotos estão em http://picasaweb.google.com/aventureirosdovt/20100919CanyoningV13, serão atualizadas durante a semana.