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Álbum de fotos do grupo Aventureiros do Vale do Taquari
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segunda-feira, 26 de março de 2012

7a Papacorrida


A semana começa com aquele pensamento habitual "Mais uma Papacorrida". Neste evento que está na 7a edição e onde, pelo que me lembro, já participamos de quase todas, há sempre um aspecto mais 'familiar' e descontraído, as duplas praticamente já conhecem as pessoas dos PCs pelos nomes e o contrário também. Por esse motivo nós sempre recomendamos aos iniciantes que façam suas estreias por lá.

Mas... e sempre tem um "mas" quando se trata das corridas do Valmir e da Rose... a semana sempre termina com outro pensamento que já está virando hábito "De novo fomos surpreendidos na Papacorrida". 



Depois de 6 edições e a gente ter achado que já tinha passado por todos perrengues possíveis naquela região, novamente fomos agraciados com locais muito bonitos, bastante água, subidas difíceis, descidas mais ainda!


Foram quase 50 km de um eterno sobe e desce, de bicicleta ou a pé, duas travessias a nado, dois canionings bem legais até cachoeiras e - característica principal da Papacorrida - incontáveis trilhas. 




Nessa edição o melhor (dependendo do ponto de vista!) ficou para 4 km do final, última folha da planilha, quando a cabeça da gente já começa a pensar "Agora é só chegar": um empurra-bike de, sei lá, uns 300 metros onde subiamos mais de 100! Loucura, loucura! rs....


Uma das duplas da Adrennon chegou ao 3o lugar do pódium, junto com Hurakán e Sem Rumo. Do 1o ao 3o lugar foram 11 minutos de diferença.




Parabéns à Papaventuras por mais este excelente domingo proporcionado, e também a todos os participantes que encararam essa prova difícil.


Grande abraço


Equipe Adrennon

sexta-feira, 23 de março de 2012

Adrennon na 1a Copa Brasil



No dia 19/03, a equipe Adrennon recebeu a excelente notícia de que havia sido convidada para participar do primeiro evento de nível nacional da modalidade, a Copa Brasil de Corrida de Aventura. 

O esporte agora conta com uma confederação nacional, a CBCA - Confederação Brasileira de Corrida de Aventura, recentemente constituida. E para marcar o início das atividades, cada estado brasileiro terá seus representantes em uma corrida que vai entrar para a história do esporte, reunindo certamente mais de 50 quartetos de todo o Brasil. 

A final da 1a Copa Brasil será disputada pelas equipes melhores colocadas nos eventos mais representativos em cada estado, no ano de 2011. No RS, o Circuito Tchê de Aventura foi o evento que indicou as equipes Adrennon, de Estrela/Lajeado/Arroio do Meio, Gigante Bike, de Passo Fundo e Kaapora, de Ivoti, como representantes estaduais.

Os atletas Jean Carlo Hansen, Tatiana Sander, Eduardo Pires e Giovani Petter estarão embarcando para o estado do Espírito Santo no mês de junho, para encarar de 100 a 150km nessa excepcional corrida.


 

A equipe Adrennon vem a público externar sua satisfação por poder estar representando o estado nesse evento e levando o nome das cidades do Vale do Taquari para além das fronteiras gaúchas.

Os atletas começam agora uma preparação física mais forte e também estão formando parcerias com interessados em apoiá-los. Contatos podem ser feitos pelo e-mail jhansen@univates.br ou pelo fone 8126-3539.

terça-feira, 13 de março de 2012

Desafio Estrela 2012 - 2a Etapa do CGCA

Aconteceu no final de semana do dia 10 e 11/03 a 2a etapa do Campeonato Gaúcho de Corridas de Aventura, aqui em Estrela-RS. Uma grande festa, mais de 150 atletas inscritos, 12 quartetos na categoria principal, gente 'das antigas' e gente nova, mostrando que a C.A. vem recuperando força no estado.

Saímos no sábado à tardinha numa caravana de carros até a localidade de Costão, onde seria a largada da etapa noturna, cerca de 10 km a serem percorridos a pé e 5 de canoagem, com possibilidade de separação da equipe - dois remando de cada vez.



O ritmo logo depois da largada foi forte, parecia uma corrida rústica. Tati e Giovani saíram em direção a Linha Santo Antônio enquanto eu e Duda pegávamos estrada de chão em direção aos caiaques. Cerca de 40 minutos depois, já escuro, chegamos na AT, junto com o pelotão principal e já tendo uns 4 ou 5 caiaques na água.

Logo nos primeiros 500 metros sentimos que não seria fácil. A escuridão não permitia a gente 'ler' o rio e a correnteza contra estava forte. Cerca de 10 caiaques ficaram junto com a gente por uns 10 minutos praticamente sem conseguir progredir. Em certa hora fizemos uma força maior, mais pro centro do rio, e 'desgarramos'. Seguimos com certa dificuldade por todo o percurso, tentando a todo custo buscar menos correnteza. Cruzamos com os primeiros caiaques voltando, mais uns 10 minutos e estávamos na AT.

Tati e Giovani  largaram logo e até onde sei desceram bem, passando dois caiaques no caminho. Eu e Duda fizemos o retorno correndo e os aguardamos na vila, a cerca de 400 metros da chegada. Sabíamos que alguns quartetos já haviam passado. Enquanto aguardávamos, mais um quarteto chegou, a espera foi ficando angustiante! Quando outro quarteto passou por nós, Tati e Giovani apareceram. Correria: "vamos buscar!". Eu e Duda, descansados, pegamos a Tati pelas mãos e só falamos "Vem, Giovani!". E foi bonito, conseguimos ultrapassar os colegas da equipe Kaapora, o que nos garantiu um pontinho a mais na classificação geral! Show!

Sem muita demora, fomos nos recolher para uma boa noite de descanso, pois no dia seguinte o bicho ia pegar. Quer dizer, pro Duda os bichos pegaram já de noite e ele teve que fugir lá de casa por causa dos pernilongos, né, parceiro? hehehe....

No domingo juntaram-se a nós os atletas da categoria esporte, para a relargada no Parque Princesa do Vale. Saímos pedalando escoltados até o Bairro Boa União, onde foi feita a relargada. Com trecho inicial plano e asfaltado, todos 'voaram'... O primeiro PC era sobre os trilhos de trem, cerca de 2 km antes do Costão. Alguns quilômetros antes, pegamos uma estrada secundária, seguida de uma trilha curta, e conseguimos chegar em primeiro no PC1. Empurramos as bikes sobre os trilhos por cerca de 300 metros, carregamos elas barranco acima e rumamos para a AT1, chegando junto com as equipes Lagartixa e Sol de Indiada.

Agora viriam 4 PCs para serem buscados em qualquer ordem no trekking de aproximadamente 12 km. Eu optei por um caminho que me pareceu mais 'natural', estradão até o PC2, trilha até o PC3, estradão com alguma subida e depois uma trilha mais longa até o PC5 e depois estradão de novo passando pelo PC4 e de volta ao AT2. Nossa surpresa negativa foi chegar no AT e ver que tínhamos caído para o 9o lugar. Nada bom...



Imprimimos um ritmo razoável na bike até o PC6. Perdi de novo um bom tempo tentando achar a entrada de uma trilha para cruzarmos um arroio carregando as magrelas. A subida do barranco na saída do arroio foi cruel... eu já estava começando com os sinais da "revolta do corpo", expressão bem utilizada pela amiga Mariela da equipe Tribo Foo... não deu outra, antes de chegarmos ao PC7, cãimbras e aquela vomitada básica de quase todas as corridas. Mas dessa vez não custou muito tempo, seguimos pedalando.

Fizemos uma parada mais longa na breve passada pela Rota do Sol - onde o nome fazia jus ao sofrimento que nos era imposto lá do alto. Torrando os capacetes, paramos em um posto de combustível para uma bebida gelada antes de retornarmos para as proximidades da Linha São José. Na AT3, notícias de equipes desistentes nos animaram um pouco. Recomeçamos no trekking, de cerca de 5 km, em direção ao porto.

De lá, pegamos uma passagem pela trilha mais longa da prova - nessas alturas a sombra veio muito bem - que acompanhava o Rio Taquari até a AT4 onde os caiaques nos esperavam. Faltavam cerca de 6 km até a chegada. Eu e Duda fizemos o primeiro trecho. Na troca, o quarteto Servajão já aguardava seus componentes chegarem pelo rio, ou seja, não podíamos vacilar.

O segundo trecho pela água era mais curto, nosso tempo final seria dado pelo tempo da corrida que eu e Duda fossemos fazer.  Tentamos correr sempre que deu, alternando algumas caminhadas. Chegamos no 'Buraco dos Cachorros' não muito tempo depois do Giovani e Tati terem completado o remo e aí foi uma última corridinha até o parque.

Foram dois sétimos lugares (no sábado e domingo), que combinados com a alternância das posições de todas equipes, nos garantiram um 5o lugar e estabelecendo assim a 3a colocação no campeonato gaúcho.

A prova foi ótima, "sangue nos olhos", como falou o Giovani. Às vezes podemos ficar insatisfeitos com nosso desempenho físico individual, mas como equipe, no companheirismo e colaboração, não tem igual! Valeu, Adrennon!


Parabéns a equipe do Luis, Rodrigo, Grazi e todos os demais por mais esta prova bem elaborada. Congratulações as equipes que participaram - a disputa saudável é que deixa esses eventos cada vez melhores!

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Classificação final - Quartetos Mistos PRÓ - Estrela

1º Lugar : Hurakán / Grupo Prato Feito (57 pontos): Santa Cruz do Sul/RS
2º Lugar : Sol de Indiada / Guenoa / Na Fronteira (57 pontos): Caxias do Sul/RS
3º Lugar : Sal da Terra (57 pontos): Caxias do Sul - Porto Alegre - Canoas/RS
4º Lugar : Kaapora (50 pontos): Florianópolis/SC // Ivoti - Novo Hamburgo - São Leopoldo/RS
5º Lugar : Adrennon (48 pontos) : Lajeado - Arroio do Meio - Estrela/RS
6º Lugar : Servajão Danda Bike III (48 pontos) : Novo Hamburgo/RS
7º Lugar : Gigante Bike / Restaurante Notredame (46 pontos) : Passo Fundo/RS
8º Lugar : Life Adventure (46 pontos) : Passo Fundo/RS
9º Lugar : Black Aipim (44 pontos): Lajeado/RS

domingo, 4 de março de 2012

Vampires Trekking 3

A equipe Adrennon novamente recebeu colegas corredores de aventura para uma caminhada noturna.

Eu e Eduardo Pires tivemos o prazer de recepcionar Luis Leandro Grassel, Fernanda Finkler, Leonice Cecconello e Evandro Clunc para fazermos em torno de 50 km neste dia 3/3.

Depois de uma boa janta onde até tomamos umas cervejas (só 2 latinhas, rs...), nos dirigimos prá Colinas, onde às 22:00 iniciamos nossa caminhada.

O trajeto era conhecido, mas à noite e com a pouca utilização das trilhas em nossa região (fato constatado por algumas indiadas dos últimos dias), logo ao sair da estrada em Fazenda Lohmann nos vimos no meio de uma plantação recente. Imaginamos que trilha tivesse sido 'lavrada', mas logo percebemos o erro e voltamos para o caminho certo, que estava bastante fechado - até uma agradável surpresa para o que prometia ser uma caminhada por terreno tranquilo. A Leo assumiu a ponta e foi 'varrando mato' prá gente.

A trilha desembocou perto da rampa de vôo de Colinas/Roca Sales. Lá fizemos nossa primeira parada para lanche. Descemos em ritmo forte até a Linha Julio de Castilhos, em Roca Sales e de lá dobramos à direita em direção aos morros ao norte de Imigrante, onde temos os picos mais altos da região.

Subimos sempre em ritmo forte, saíndo de 80 e chegando a 600 metros. Esse pessoal tá andando muito!

Segunda parada antes de iniciar a descida, lanche em um abrigo improvisado de uma escola, com direito a um breve cochilo. Eram 4:00 da manhã. Descemos em direção a Daltro Filho, passamos pelo seminário e pelo asfalto nos dirigimos até Imigrante.

Lá, algumas bolhas nos pés e o ritmo forte que estávamos nos fizeram tomar um caminho alternativo e em vez de subirmos a Lagoa da Harmonia, rumamos direto para Colinas, diminuindo em uns 6 km (e 500 metros de desnível, rs...) o trajeto original.

8:15h da manhã estávamos guardando as coisas no carro e preparando o retorno, depois de 44,3 quilômetros percorridos.

Em nome da equipe Adrennon agradeço aos amigos e confirmo que estaremos sempre à disposição para recebê-los, principalmente porque assim a gente 'se obriga' a fazer um treino beeeem forte!!! hahaha

Grande abraço

Jean