A expectativa era grande para essa prova, considerando as belas paisagens do ano passado, pela promessa da organização de termos novamente muitas trilhas e também pelos 16 quartetos que disputariam a categoria Pro. A equipe Adrennon/Academia Corpus foi comigo, Jean, Daniela, Duda e Giovani.
Depois de uma noite bem dormida, acordamos com pancadas de chuva no domingo, sinal de terreno embarrado nas próximas horas. As pancadas deram uma trégua durante a entrega dos mapas, tudo certo, largamos às 8.
Todas equipes optaram por buscar primeiro o PC2, que ficava no meio do estradão, para depois "bater cabeça" nas lavouras em busca do PC1. Grande entrevero. Nós optamos por voltar para as bikes ainda pela estrada, corremos bastante, mas acabamos chegando junto com todos. Os primeiros estavam a 2 minutos na nossa frente.
Buscamos o PC3 de bike, trecho que começou em uma trilha de carroça e terminou em um single-trekking no mato. Coisa linda, mais de 30 bicicletas em fila indiana, tentando progredir mais rápido num lugar que não tinha como...
Depois da trilha, chegamos no AT2. Agora a opção era um trecho mais longo por estrada e depois 2 PCs descendo pelo cânion ou o caminho inverso. Nós começamos pela trilha, conseguimos avançar um bom trecho antes de entrar na água. A subida foi puxada, tínhamos grandes degraus a serem vencidos, alguns tombos e canelas raladas. Cruzamos com 4 quartetos descendo pelo rio, quase chegando no último PC do trecho.
Na volta pela estrada ainda tentamos ganhar alguns minutos atalhando, mas tivemos que voltar atrás e acabamos perdendo algum tempo ali.
De volta ao AT, fizemos agora o primeiro trecho mais longo de bike, cerca de 12 km. No meio deste trecho tínhamos que buscar um PCV em um cerro. Novamente, em vez de pegarmos a trilha mais curta, que tinha subidas e descidas, voltamos pelo estradão até o AT seguinte. Nesse ponto, começaram as dores e nosso ritmo diminuiu.
Comida e bebida um pouco mais reforçada no AT, seguimos no trekking em busca de um dos locais com as enormes 'rochas' que são o atrativo especial de Sertão Santana. Trecho complicado, muitas trilhas secundárias. No ano passado as rochas eram em cotas mais altas, mas dessa vez, contrariando as expectativas, o ponto era mais baixo do que a estrada principal, o que causou grande confusão. Conseguimos achar o ponto com alguma dificuldade e logo estávamos de volta ao AT.
Mais 10 km de bike, último AT, tínhamos mais 6 km de Bike&Run, com opção de estrada e trilha. Como nosso ritmo estava lento, optei desta vez por fazermos o caminho mais curto, pela trilha, apesar de o mapa indicar que a trilha era interrompida por cerca de 200 metros no meio do caminho. Saímos do mato sem problemas, fizemos o último PC virtual e depois mais 3 km até a cidade.
A prova foi muito boa, novamente bem dinâmica e sempre com várias alternativas de trajeto a ser escolhido. Torcemos para que Sertão Santana siga apoiando estes eventos.
Parabéns para a Adrennon, foi um quinto lugar que valeu bem mais prá gente, considerando todas dificuldades e o nível dos competidores deste ano.
Agradecimentos especiais ao prof. Zé, da Academia Corpus, que apoiou a equipe nessa corrida. Torcemos para que a parceria continue.
Abraço!
Jean
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