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Álbum de fotos do grupo Aventureiros do Vale do Taquari
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terça-feira, 22 de março de 2011

Relato Desafio Águas de Março

Tati, Jean, Daniel e Roni

E aí galera!

Chegou a minha vez de fazer mais um relato. Neste último domingo (20/03) o Jean e eu fomos correr a 6ª PapaCorrida. Dessa vez levamos o Roni e o Daniel pra conhecerem os "encantos" que o Valmir e a Rose prepararam pra nós.

Como sempre, não sabíamos o que esperar da corrida, a última tinha sido bastante difícil e sofrida. Mas nunca vi como corredor de aventura gosta de sofrer, né? Cá estávamos nós, novamente. 7h40, hora de pegar o bus e subir a vila Theodoro (acho q esse é o nome). As bikes já tinham ido com uma van. Subimos muuuito! mais do q na última corrida.

A largada foi as 9h30, começando com 8km de trekking, 4km descendo até a cachoeira com um pouco de caninoning e um mergulho gelado, já q o pessoal conseguiu destruir a ponte hahaha. Uma cascata linda, com uma gruta por tras que escondia um dos pcv.

E tudo que desce, sobe!

Voltamos pro ponto de partida pegamos as bikes e bora descer novamente... E a corrida foi assim.. subia e descia... parte plana, só para voltar a cidade.

E tudo com muita água, claro. Além do mergulho na cachoeira e muito caninoning, plantamos árvores, atravessamos o riacho na falsa baiana e fechamos a prova com um boiacross em um açude, haja braço pra remar!!

Bom, mas até agora não sabemos como foi que, depois da primeira cachoeira, fomos ficando pra tras. Só sei que no início do trekking mais puxado, por volta das 12h, o Jean assinou a planilha e me disse que estávamos há 2 min da terceira dupla, ou seja, precisávamos buscá-los. E buscamos... no final do trekking, no último AT passamos a frente deles e não nos pegaram mais. Aí então o Jean resolveu me contar que na verdade nós não estávamos 2min atras, mas sim 20min. Ou seja, a corrida, pra nós, se tornou ainda melhor por causa dessa buscada.


Esqueci de contar que os nosso amigos Roni e Dani, estavam fazendo a primeira corrida deles, na ida para VA eles nos perguntaram se tínhamos alguma dica, o Jean só respondeu: não se percam! Acho que eles não levaram isso tão a sério, hahahah.

Mas para variar a corrida foi sensacional, nota-se em cada detalhe a dedicação e empenho da organização. Nós ainda comentamos, como pode? Sempre que achamos que a subida está acabando, que já estamos chegando, ou qualquer coisa parecida, descobrimos que estamos enganados.. que ainda tem um pouquinho mais! hahahah

Parabéns pela prova! Deu pra aproveitar cada Km!

Adrennon e Trilha Vertical novamente no pódium

Bjs

Tati Sander
Adrennon

PS: Adrennon ficou em terceiro, atrás de Trilha Vertical e Go Faster (Jean).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Matéria no Informativo em 17/03/2011


Saiu no jornal O Informativo de hoje matéria sobre o Desafio Vila Maria e sobre o bom desempenho das equipes do Vale, com Trilha Vertical e Adrennon nas primeiras posições.

Valeu, gurizada!

Jean
Adrennon

terça-feira, 15 de março de 2011

Relato bem particular do Desafio Vila Maria

Saudações, aventureiros

O Duda já fez seu relato aqui, vou agora postar o meu. Acho que é o relato mais pessoal que já fiz, vocês entenderão por que no final.

Abaixo algumas fotos do sábado, que foi quando a corrida começou prá gente:

Danou-se

Passando o tempo

Foi dada a largada

Grande abraço e até domingo na Papacorrida.

Jean
Adrennon

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A largada foi às 8:00, a pé, correndo pelo estradão. A prova não aparentava grandes dificuldades na navegação, então o negócio era ir de "plano tosco", mesmo, e socar a bota desde o início.
Nos mantivemos nas primeiras posições apenas por 5 km e meu fôlego começou a faltar. Mal sinal. Dois quartetos nos passaram ainda antes de entrarmos na água, no km 8.
Eu não estava me sentindo bem, um tanto enjoado, achei que na água iria normalizar. Ainda antes do rio, ameacei vomitar.

O trecho de duck alternou águas paradas com alguns trechos de leves corredeiras, onde o maior obstáculo eram os galhos das árvores e trechos muito rasos, que precisaram ser vencidos a pé em alguns momentos.

Nosso desempenho no remo não foi bom, algumas equipes da categoria Aventura nos passaram. Foram 11 km um tanto cansativos, mas não a ponto de baixar a moral da equipe.

Saímos da água e logo recomeçamos a correr. E aí começou meu sofrimento. Menos de 2 km depois, quando começou uma subida mais forte, cumpri a "ameaça" anterior e "chamei o Hugo".
Cena triste e decepcionante, pois o quarteto Life nos passou nesse momento. Orgulho ferido, contei com a ajuda dos companheiros de equipe, em especial do Giovani, para percorrer os 5 km até a natação.



Na natação chegamos nós, Life e outro quarteto que não identifiquei. Eu estava num estado lastimável, não conseguia nem beber isotônico.

Mas, incentivado pela dedicação e bom humor da equipe, fiz a natação sem problemas. Pela minha necessidade de fazer tudo meio 'devagar', saímos em 4o da área de transição.

E seguiu-se o sofrimento: apenas mais um 1km de corrida e vomitei de novo tudo que tinha comido depois de sair da água. Agora eu estava realmente 'seco', mais nada prá sair...

E o pior é que nessa hora, exatamente onde meus "amiguinhos queridos" registravam em fotos meu sofrimento agachado na beira da estrada, a gente deveria ter pego uma trilha para ir até a área de transição seguinte. Por causa disso, perdemos mais 10 minutos dando uma volta maior. Mas eu não queria desistir, não mesmo. Depois do esforço prá conseguirmos viajar no dia anterior, eu tinha que fazer valer a pena.

Na AT seguinte recebemos uma planilha de "enduro bike". O cara da AT parecia que estava com pressa para zerar o cronômetro e eu não estava raciocinando direito, nem perguntei se aquilo descontaria pontos caso não fizesse no tempo correto conforme a planilha e também não sabia onde aquele trecho terminaria. Também, ninguém manda não chegar a tempo da reunião técnica prá perguntar essas coisas, rs...

E prá completar, furou meu pneu dianteiro no meio desse trecho. Eu estava acabado, deitei sobre minha mochila enquanto o Duda habilmente trocava o pneu.

Tudo parecia ruim naquela altura... mas, olha como é a ironia: a parada para trocar o pneu me recuperou um pouco, o pessoal que estava na nossa frente e que fez o trecho de Enduro Bike a toda velocidade acabou se perdendo.

E nós, atrasados pelo pneu furado, no meu estado sofrível, fazendo o trecho no tempo certo prá não "perder pontos"... chegamos no PC5 em segundo lugar. E - felicidade total! - tinha um armazém com aquela coca-cola bem gelada! Fui do inferno ao paraíso em 5 minutos!

Os 7 km seguintes de bikes foram quase normais prá mim, nossa, eu estava renovado. Ainda não conseguia comer nada, estava fraco, mas andar rápido fez bem pro ânimo da equipe.



Chegamos para a tirolesa na Cascata do Maringá, Duda e Camila tiveram o prazer de darem aquela escorregada na água. Lugar muito bonito. Na saída do parque o quarteto Life apareceu, sinal que não podíamos vacilar. Largamos logo para mais 13 km de bike até o rapel, passando antes por um PC virtual.

O rapel foi na Cascata do Porongo, outro lugar muito bonito na região de Vila Maria. Eu estava precisando de adrenalina, só isso iria me levar até o final, decidi fazer o rapel.

Subi com Duda uma trilha até o topo da cascata e ele logo fez a descida rapidamente. Chegou a minha vez, peguei o freio com a mão esquerda e ela só tremia, não consegui puxar a corda com a mão direita prá montar no freio... tive que pedir pro sujeito montar, era capaz de eu fazer uma bobagem. Mas foi tranquilo, tirando esse vacilo na entrada, a descida foi ótima.

Novamente encontramos a equipe Life na saída no rapel. Agora faltava pouco. Fizemos 4 km de bike até o Morro do Urubu, onde tinhamos que subir a pé até o topo e pegar a senha com o PC que lá estava. Uma subida difícil, mas não muito demorada. O açucar do refrigerante e a proximidade da chegada me animaram, consegui subir e descer sem problemas.

E lá embaixo estavam os amigos da Life, de novo... perseguição até o final. Na estrada ainda encontramos o 4o quarteto, mas agora era só com a gente, 5 km de bike e estávamos comemorando o 2o lugar.

Foi muito bom "ultrapassar" meus limites dessa forma, suportar a fraqueza por não comer e beber muito pouco, mas é especialmente prazeroso por não ter desistido no meio do processo.
Até brincamos no topo do Morro do Urubu que a partir de agora estava comprovado que a Adrennon podia fazer as corridas com quase nada de comida, que é praticamente supérfulo! hahaha

Claro que é brincadeira. E eu não teria conseguido sem a ajuda da equipe nas horas mais complicadas.

Valeu, galera!
Quanto maior a dificuldade, maior a satisfação!


PS: Fotos completas aqui.
Trajeto da corrida aqui.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Resultado Vila Maria


Saudações.

A duras penas, conseguimos um segundo lugar no Desafio Vila Maria, neste final de semana. A indiada foi grande, merece um bom relato que será feito durante a semana.

A prova estava ótima, com um mapa perfeito, um bom trecho de remo e trechos longos de trekking e bike, com pausas entre eles para natação, rapel, tirolesa e pequeno trecho de enduro bike. A cidade de Vila Maria merece uma visita, show de bola.

Parabéns ao Cledison e APEA pela excelente prova.

Abraço

Jean
Adrennon

sexta-feira, 11 de março de 2011

Desafio Vila Maria




O Desafio Vila Maria será o primeiro do ano de 2011 para a Equipe Adrennon, agora com o retorno do Duda de Portugal. O evento ocorre amanhã e domingo, dias 12 e 13/03 e a equipe contará comigo, Jean, mais Duda, Geovani e Camila, que volta a correr conosco nesta prova.

Boa sorte prá nós, que tudo dê certo!


quarta-feira, 2 de março de 2011

Massa crítica

A tentativa de homicídio cometida pelo motorista contra os ciclistas em Porto Alegre está (ainda bem!) levantando questões importantes e centenas de pessoas estão se manifestando e exigindo do poder público iniciativas que evitem que eventos parecidos aconteçam e que ciclistas e pedestres possam trafegar tranqüilamente - o que já está previsto em lei, só precisa ser aplicado.

Eu acredito que, mais do que aplicar corretamente a lei, precisamos mudar a mentalidade (ou preconceito) da maioria das pessoas de que "as cidades são feitas para os automóveis" e brigar para uma convivência harmoniosa entre veículos, ciclistas, pedestres, carroças, skatistas, patinadores, TODOS...

O movimento internacional 'Massa Crítica' utiliza este nome porque ele refere-se ao conceito físico que exprime a massa de material fissionável necessária para que se desencadeie uma reação nuclear em cadeia. Adaptando isso para as ciências humanas, 'Massa Crítica' poderia ser interpretado como a quantidade mínima de pessoas, dentro da sociedade, necessária para que o seu comportamento estabeleça-se como padrão.

"É a mentalidade de um grupo em relação a um determinado assunto necessária e suficiente para estabelecer e sustentar determinada ação, relação ou comportamento."

Resumindo, o movimento acredita que se incentivarmos cada vez mais as pessoas a pedalarem e - PRINCIPALMENTE - convencermos mais e mais pessoas a ACEITAREM o ciclismo como parte integrante do trânsito, vai chegar o dia em que não se admitirá uma realidade diferente desta.

O movimento vem em boa hora, pois estamos caminhando na direção oposta, onde, inconscientemente, as pessoas estão aceitando uma realidade onde não é possível viver sem automóveis. Quantas pessoas nós conhecemos que utilizam o carro para ir até a padaria na outra quadra? Ainda pior do que essa dependência, é a noção de que O CARRO TEM PREFERÊNCIA, de que qualquer outro meio de locomoção "atrapalha o trânsito".

Em um mundo onde tanto se fala em sustentabilidade e em busca de qualidade de vida, essa mentalidade é um contra-senso.

A idéia deste post surgiu ao ler o texto abaixo (recomendo a todos)

http://cidadesparapessoas.com.br/2011/03/devolvam-a-cidade-as-pessoas/

Será que nós também não somo um pouco "produtos dessa cultura"? Fica aqui a semente plantada, se apenas uma pessoa se sensibilizar com esta leitura, já terá valido a pena.

Grande abraço

Jean Carlo Hansen
Equipe Adrennon