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Álbum de fotos do grupo Aventureiros do Vale do Taquari
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Relato Desafio Cerros da Costa Doce

Nos dias 28 e 29 de agosto estivemos em Sertão Santana, para a 3a etapa do Circuito dos Vales de Corrida de Aventura, circuito promovido pelo Luis Leandro Grassel (Vita Esportes).

Foi uma ótima prova e tivemos um ótimo resultado também, 2o lugar nos quartetos Categoria Pro. A Adrennon contou comigo, Jean, mais Tati, Duda e Geovani.

Segue abaixo relato.

Jean



Largamos de bike às 7:00, depois de uma noite chuvosa. Até que estava bom dormir com o barulho da chuva no telhado do ginásio, hehehe...

Saímos da cidade em um grande pelotão puxando a ponta. Antes do km 4, uma bifurcação e na euforia da largada acabamos seguindo o quarteto Malamute, que liderava e tomou a direção errada. Menos de 400 metros depois, erro percebido, corrigimos e continuamos em ritmo forte.

Passamos pelo primeiro PC virtual e fomos até o primeiro AT, perto do km 8. Haviam 2 PCs para buscar no trekking, e as alternativas eram uma longa subida pela estrada até o primeiro PC e voltar por trilha, pegando o segundo PC, ou o caminho inverso, que apresentava uma subida mais íngreme, mas parecia dar menos chance de erro, já que seria muito mais fácil depois do primeiro PC simplesmente 'mirar' em direção a estrada.

Optamos pela segunda opção. O trajeto depois do primeiro PC era com uma trilha quase inexistente, acabamos nos afastando do riacho que servia de orientação geral da direção e perdemos algum tempo. Aqui já percebemos que a prova seria bem dinâmica e até difícil, equipes vindo de sentidos opostos e pegando trilhas diferentes, alguns já com dificuldades na navegação.

PCs alcançados, toca correr de volta para o AT. Estávamos perto do km 12. Era apenas início de prova, mas 'corujando' as planilhas dos PCs vimos que o quarteto Malamute, que havia se perdido no início, já havia se recuperado, mas também vimos que alguns quartetos não conseguiram pegar os 2 PCs do trekking, ou seja, estávamos numa posição intermediária.

Muito barro nos próximos 9 km de bike, câmbios já começavam a reclamar.

E os 'Cerros' que deram nome a prova começaram a aparecer... Nosso próximo PC era na cota de mais ou menos 350 metros (estávamos a 100). Optamos por subir pela trilha mais próxima em vez de dar uma volta de aproximadamente 3 km. Foi uma subida puxada, praticamente só empurrando as bikes. Subimos junto com outro quarteto e com a dupla Arual. Chegamos tão cansados lá em cima que fizemos um grande 'pique-nique' conjunto de recuperação, hehehe...

Mas a competição continuava. Iniciamos primeiro a descida, agora pelo outro lado do cerro. Seguiram-se mais 8 km de barro, agora a coisa estava feia, mesmo, Geovani já não conseguia engatar algumas marchas, todas bikes gemiam muito...

No km 30 mais um momento de decisão, ou fazíamos 2 km de trilha pelo cerro, ou 6,5 km de bike pela estrada. O barro até que assustava, mas assim que vimos a dupla M&G Expedition, de Imigrante, que tinha acabado de entrar na trilha, já empurrando as bikes, não tivemos dúvida, estrada!

Conseguimos uma boa dianteira para o quarteto que vinha junto conosco. Quando chegamos no AT seguinte, vimos que estávamos atrás somente da equipe Malamute.

Aqui viria a melhor parte da prova, um trekking em dois cerros, buscando as cotas mais altas de ambos. Fizemos primeiro o mais próximo, quando entramos na trilha simples, nem ficamos muito tempo procurando e já atravancamos mato, direto prá cima. Lá, uma ótima surpresa, um rochedo com uma vista fantástica do vale por onde acabamos de passar.

Na descida, avistamos a estrada que deveríamos passar e novamente 'atalhamos' pela lavoura. Mais dois km de estrada e logo vimos o nosso próximo cerro, esse bem mais íngreme, sem acesso aparente. Seguimos mais ou menos o que dizia o mapa, a tempo de ver as primeiras duplas descendo. Uma boa subida em trilha indistinta, mas nem tão difícil. Enormes rochas marcavam o caminho.

Em um ponto totalmente inesperado, havía a orientação da organização do caminho a seguir. Cheguei a perguntar mais de uma vez pro sujeito, "como assim?", "aqui mesmo?", "mas será passa?"...hehehe...

Tinhamos que nos embrenhar pelo meio das rochas, nos abaixando, quase rastejando, parecia que estávamos entrando em uma caverna. De repente, numa quebrada à esquerda, uma enorme fenda entre as rochas. "Chutando", deveria ter uns 15 metros de altura, mas pedras menores haviam caído e se acomodado no meio do caminho, formando praticamente um túnel. A fenda tinha de 1 metro até pouco mais de 50 centímetros de largura em alguns locais. E seguia em degraus subindo o morro por cerca de 30 metros, os quais deveriamos transpor com auxílio de cordas.

Muito legal essa parte da prova. PC picotado e voltamos a descer, fazendo mais um atalho pelas lavouras e transpondo um pequeno arroio. Nesse retorno cruzamos por todos os demais quartetos, sinal que ainda estavam na prova, mas já um tanto afastados.

Na volta até o AT, lavamos as bikes, nossa última parada um pouco mais demorada. Faltavam ainda 10 km de bike até a cidade, onde largaríamos os equipamentos para o último trecho da prova.

Fizemos a parte final praticamente sem a companhia de ninguém. Largamos as bikes na praça central e partimos somente com os coletes e o mapa para a parte final, que consistia em um trekking, natação e retorno até a chegada. No meio do caminho tínhamos que pegar um PC, cujo local nos deixava próximos do local da natação mas longe da estrada que levava até lá, ou seja, agora era fazer uma boa navegação.

Já na saída do PC atravessamos um arroio com água até a cintura, na saída do mato, nenhum ponto de referência. Não teve jeito, azimute, tomada da direção geral e segue por lavoura e banhado.

Por sorte a distância era pouca, logo achamos a estrada, tudo conforme esperado. Víamos ao longe o pessoal no açude, mas com vento contra, como aquela reta demorou a ser vencida!

Fizemos a natação, nehuma câimbra como em Guaporé, hehe, mas o cansaço do final nos fez voltar pela estrada, sem pressa, sem stress...

Último trecho dentro da cidade, Adrennon em 2o na categoria Pró. Muito bom!

Foi uma ótima prova, agora, treinos e mais treinos para Santa Maria e Igrejinha!

Valeu, Adrennon!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Adrennon no Desafio Cerros da Costa Doce

No próximo final de semana estaremos em Sertão Santana, participando do Desafio Cerros da Costa Doce, 3a etapa do Circuito dos Vales de Aventura.

A equipe será composta por Jean, Duda, Tati e Geovani.

E bora correr!

Jean

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Expandindo o quintal de treinos

No domingo combinamos uma ida até o Monte Belo, em Venâncio Aires, numa tentativa de sair do circuito Morro Gaúcho x Lagoa da Harmonia. Eu, Tati, Duda, Geovani e Deconto saímos de Lajeado perto das 9:00.


Passando por Santa Clara, entramos em 'terreno desconhecido', muitas encruzilhadas, por sorte levei um mapa parcialmente atualizado. Depois do Arroio Sampaio, o bicho pegou.


Essa foto legal aí em cima foi da localidade às margens do Arroio Sampaio, o menino com pose de 'dono da budega', hehehe....


Pedimos algumas informações, os primeiros nem sabiam onde era o tal do 'Monte Belo', mas depois de pedalarmos alguns km em direção a Venâncio, um sujeito nos deu uma informação bastante precisa, até na quilometragem. Esse rapaz também quase fez uma cara de 'é, eu acredito mesmo que vocês vão subir', porque os demais, hahaha, só faltou nos chamarem de loucos....

Na seqüência, começamos a passar por alguns PCs das corridas em Venâncio e alguns locais já mais familiares. Próximo da subida, uma placa quebrada, no chão, dizia 'Monte Belo'. Por dedução, seguimos no caminho que supostamente a placa indicava, apesar de o mapa dizer que não havia estrada até lá em cima. Mais adiante, um 'ciclista de interior', na sua bela Barra-forte, nos disse, "sim, sim, tá prá subir, é só estratinha, mas focês vom ter que empurrar"... como se não soubessemos, hehehe....


Empurramos, empurramos e chegamos na estrada no topo do morro. Agora não tinhamos a menor idéia de prá onde ir, não sabiamos onde era o mirante. Como conseguiamos avistar uma antena, onde deveria ser o ponto mais alto, tá decidido, é prá lá que gente vai.

Um motoqueiro nos deu a (in)feliz sugestão: 'por aqui tem uma estrada velha, agora deve ser só uma trilha, mas vocês chegam lá num tapa'. Camuflamos as bikes numa capoeira atrás de um forno semi-abandonado, e tocamos a pé pela trilha. Cerca de 300 metros depois, a trilha não existia mais, aí foi vara-mato até a antena. Ou como disse o Deconto, a "altena"....


Chegamos na antena. Não deu prá ver muita coisa, muito mato ao redor. Fizemos nosso almoço e o frio começou a pegar, já que o sol tinha ido embora. Voltamos, de novo pelo mato, até as bikes.

Murchamos os pneus e toca um down-hill furioso em direção a Venâncio... Acabamos indo até o centro da cidade prá tomar aquele refri e depois voltamos direto pelo asfalto até Lajeado/Estrela.

Não foi um treino de 'contar história', mas deu prá praticar a navegação, conhecer locais onde ainda não havíamos passado. E também foi bom ultrapassar a barreira dos 100 km pedalados, fazia tempo.


Não tenho muita certeza do local da antena, pois a vegetação está bem diferente. Pelo Google, subimos quase 500 metros numa 'tacada' só.

Agora vamos ter descobrir onde tem um bom mirante e voltar prá tirar umas fotos... alguém se habilita???

Abraço

Jean
Adrennon

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fotos de domingo


As fotos do treino de domingo estão no álbum do grupo.

Prá deixar a fotógrafa aparecer no blog, olha aí abaixo o resultado do treino:




domingo, 1 de agosto de 2010

Retomando as atividades

Ainda sob efeitos do inverno, hoje tivemos um dia anormal, frio - sim - mas com sol desde as primeiras horas. E podemos dizer que foi um grande domingo!

Saí de casa antes das 8:30 e encontrei Tati, Deconto e dois novos parceiros, Daniel e Roni, em Lajeado. Os dois vem da bike de estrada e estavam curiosos para experimentar um treino do pessoal das corridas de aventura (você tem algo a ver com isso Tati?, hehehe)

Saíndo de Lajeado, pegamos o Duda em Arroio do Meio e seguimos pelo asfalto até Palmas, para depois pegarmos o primeiro trecho de estrada até a Polícia Rodoviária Estadual em Roca Sales. Mais 2 km de estradão e iniciamos a penosa subida. Eu havia dito no caminho que a subida era 'impedalável', com 100% de certeza, hehehe... e não foi dessa vez que alguém me contradisse.... São apenas dois km, mas com muitas pedras, trechos de concreto (que indicam subidas incrivelmente íngremes), etc.

Parada para lanche na rampa, curtindo o grande visual de Roca Sales. Eram cerca de 11 horas.

Até aí nada de anormal, mas nossos planos eram de fazer mais uma rampa. Não perdemos muito tempo e antes das 12 já estávamos no interior de Roca Sales, nos dirigindo para a rampa Sul.

Essa subida não era tão íngreme, mas beeem mais extensa. E também com muitas pedras. Mais 4 km sofridos... e o pessoal das speed segurando firme... (não estavam de speed hoje, claro). Ufa, chegamos. Aquela olhada boa na rampa, momento 'bucólico' de contemplação, mais um lanche... e segue o baile...

Aí começou a ficar interessante... no início da descida, uma trilha (era nosso objetivo, mas nunca havíamos descido por ali). Mato fechado nos primeiros metros, de repente, surge uma figura peculiar - um colono, armado, com um cinturão cheio de cartuchos para caça... mas muito gente boa. Reclamou que haviam passado com trator nas terras dele e deixado a estrada intransitável, nos deu a dica de como descer, mas avisou: 'não sei como vocês vão passar no barro que tem aí prá frente'...

Olha, só posso dizer que o trecho de 2 km que pegamos foi de barro do início ao fim, não devendo em nada para as corridas de Guaporé, Santa Maria no ano passado ou a última Papaventuras... Show de bola! Os guris tiveram um pouco do gosto de uma boa corrida, e curtiram...

Fico devendo as fotos, coloco no decorrer da semana.

"Sozinho a gente vai mais rápido, com amigos a gente vai mais longe... e com amigos aventureiros a gente vai mais rápido, mais longe, mais alto, mais embarrado, mais ralado..."


Abraço

Jean
Equipe Adrennon